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Como Descobrir a Causa da Doença em um Animal, Dr. Roque Antônio de Almeida júnior


Um bom veterinário é como um “detetive do corpo”, desvendando sintomas para chegar à verdade sobre a saúde do paciente , Dr. Roque Antônio de almeida Junior 




A Arte da Investigação Veterinária: Como Descobrir a Causa da Doença em um Animal

Um bom veterinário é como um detetive da saúde, investigando sinais e sintomas para desvendar o que está afetando o paciente. Para isso, ele segue um processo estruturado que envolve anamnese, exame físico e exames complementares. Cada etapa é essencial para chegar a um diagnóstico preciso e garantir o melhor tratamento.


1. Anamnese: A Primeira Pista

A investigação começa com uma boa conversa com o tutor. A anamnese é o momento de coletar informações sobre o histórico do animal e os sintomas observados. Algumas perguntas fundamentais incluem:

  • Há quanto tempo os sinais clínicos apareceram?
  • Houve mudanças na alimentação, comportamento ou ambiente?
  • O animal teve contato com outros animais doentes?
  • Está em dia com vacinas e vermífugos?

Essa fase ajuda o veterinário a restringir as possibilidades e direcionar os próximos passos.


2. Exame Físico: Buscando Evidências

Com as pistas iniciais coletadas, o veterinário passa para o exame físico, onde avalia o estado geral do animal. Os principais aspectos analisados incluem:

  • Aparência geral: Peso, postura e nível de alerta.
  • Mucosas: Gengivas pálidas podem indicar anemia, enquanto olhos amarelados podem sugerir problemas hepáticos.
  • Temperatura corporal: Febre pode indicar infecção.
  • Palpação abdominal: Para identificar dor, massas ou aumento de órgãos.
  • Ausculta cardíaca e pulmonar: Para verificar sopros cardíacos, arritmias ou alterações respiratórias.

Esse exame ajuda a refinar as hipóteses e decidir quais exames complementares serão necessários.


3. Exames Complementares: Confirmando o Diagnóstico

Quando o exame físico não é suficiente para fechar um diagnóstico, o veterinário recorre a exames laboratoriais e de imagem, como:

  • Exames de sangue: Avaliam anemia, infecções, função hepática e renal.
  • Ultrassom e radiografia: Permitem visualizar órgãos internos, detectar tumores ou obstruções.
  • Exames parasitológicos e microbiológicos: Para identificar verminoses, infecções bacterianas ou fúngicas.
  • Biópsias e citologia: Úteis para analisar tumores e processos inflamatórios.

Conclusão: O Diagnóstico Como Resultado da Investigação

A combinação dessas etapas permite ao veterinário formular um diagnóstico preciso e definir o melhor tratamento. Assim como um detetive que segue pistas até resolver um mistério, o veterinário reúne informações, interpreta sinais e utiliza ferramentas para garantir o bem-estar dos seus pacientes.

A arte da consulta veterinária está na capacidade de escutar, observar e investigar. Afinal, os animais não falam, mas seus corpos sempre dão pistas que um bom profissional sabe interpretar! 🕵️‍♂️🐾 

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Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior Explica: Gabapentina – Um Aliado Contra o Medo e a Ansiedade em Cães e Gatos 🐶🐱✨


"Gabapentina: Um Aliado para Reduzir o Medo e a Ansiedade em Cães e Gatos 🐶🐱✨"

A ida ao veterinário pode ser um momento estressante para muitos pets. Mas você sabia que a gabapentina pode ajudar a tornar essa experiência mais tranquila? Como médico veterinário, Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior, recomendo esse medicamento em alguns casos para reduzir o medo e a ansiedade antes da consulta, garantindo mais conforto para o seu amigo de quatro patas. Saiba mais sobre como essa opção pode beneficiar seu pet! 💙🐾



A gabapentina é um fármaco originalmente utilizado para o tratamento de epilepsia e dor neuropática, mas que também tem se mostrado eficaz na redução da ansiedade e do medo em cães e gatos, especialmente antes de consultas veterinárias.

Como a gabapentina funciona?

A gabapentina age no sistema nervoso central, modulando a liberação de neurotransmissores excitatórios. Seu efeito sedativo leve e ansiolítico ajuda os animais a ficarem mais calmos e menos reativos a estímulos estressantes, como o transporte e o ambiente da clínica veterinária.

Indicações no contexto veterinário

  • Redução do medo e ansiedade em gatos e cães antes de consultas
  • Facilitação do manejo clínico, especialmente para exames e procedimentos minimamente invasivos
  • Uso como pré-medicação antes de sedação ou anestesia
  • Controle da dor crônica, especialmente neuropática

Posologia e Administração

A dosagem varia conforme o peso e a necessidade do animal. Em geral:

  • Gatos:  administrado 1 a 2 horas antes da consulta
  • Cães:  também 1 a 2 horas antes

Pode ser administrada por via oral (cápsulas ou líquido). Deve-se evitar suspensões que contenham xilitol, pois são tóxicas para cães.

Efeitos colaterais

  • Sonolência
  • Ataxia (falta de coordenação)
  • Letargia

Esses efeitos costumam ser leves e autolimitantes, desaparecendo após algumas horas.

Considerações importantes

  • Deve ser prescrita e ajustada por um veterinário, pois pode interagir com outros medicamentos
  • Pode ser combinada com a trazodona para um efeito mais potente em cães muito ansiosos
  • Em gatos, é frequentemente a melhor opção para reduzir o estresse antes da consulta

A gabapentina tem sido cada vez mais usada como parte do conceito de manejo do medo e ansiedade (Fear Free) na medicina veterinária, melhorando a experiência dos pacientes e facilitando o atendimento.


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