Exoftalmia em Cães e Gatos: Quando os Olhos Parecem Saltar para Fora

Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

Você já notou que o olho do seu pet parece estar “saltando” para fora? Esse sinal pode indicar um problema chamado exoftalmia, e é importante procurar atendimento veterinário o quanto antes.

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O que é a exoftalmia?

A exoftalmia é a protrusão anormal do globo ocular, ou seja, quando o olho parece estar mais para fora do que o normal. Esse problema é mais comum em cães braquicefálicos (como Shih Tzu, Pug e Bulldog), mas também pode acontecer em qualquer raça de cão e até mesmo em gatos.

O que pode causar isso?

Diversas situações podem levar à exoftalmia, incluindo:

  • Infecções ou inflamações atrás do olho (como abscessos retrobulbares)

  • Traumas ou pancadas na cabeça ou na face

  • Tumores ou massas na região orbital

  • Doenças musculares que afetam os músculos ao redor do olho

  • Corpos estranhos, como gravetos ou sementes que entram pela boca e se alojam atrás do olho

Quais os sinais de alerta?

Fique atento aos seguintes sinais:

  • Um dos olhos (ou os dois) parece mais "saltado"

  • Dificuldade ou dor para abrir a boca

  • Olho com aparência de inchaço, vermelhidão ou secreção

  • Animal evita comer ou brincar

  • Mudanças no comportamento, como apatia ou agressividade por dor

Como é feito o diagnóstico?

Durante a consulta, o veterinário fará um exame completo e pode solicitar exames de imagem como ultrassom ocular, radiografia ou tomografia, além de exames oftálmicos específicos. O objetivo é identificar a causa e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

Existe tratamento?

Sim! O tratamento depende da causa. Pode envolver o uso de antibióticos, anti-inflamatórios, drenagem de abscessos ou até cirurgia, nos casos mais graves. O mais importante é não tentar manipular o olho em casa, pois isso pode agravar ainda mais o quadro.

Prognóstico e cuidados

Quando tratado precocemente, muitos casos de exoftalmia têm boa recuperação. Mas em casos mais graves, pode haver perda da visão ou até necessidade de remoção do olho. Por isso, a rápida identificação e atendimento profissional são essenciais.


⚠️ Fique atento!

Se você observar qualquer alteração nos olhos do seu pet, procure um veterinário imediatamente. Alterações nos olhos são sempre uma urgência!

📍 Atendo em domicílio nas regiões de Mogi das Cruzes-sp e região. Cuido com carinho do seu pet no conforto da sua casa. Entre em contato para agendar uma consulta!


Leia Também :

Aspectos Técnicos da Exoftalmia em Cães: Diagnóstico Diferencial e Abordagem Veterinária


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Dispneia em Cães e Gatos: Quando a Respiração do Seu Pet Precisa de Atenção.

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A respiração é um dos sinais vitais mais importantes para a saúde dos nossos pets. Quando cães ou gatos apresentam dificuldade para respirar, isso pode ser um sinal de alerta. Essa condição é chamada de dispneia e merece atenção imediata.



O que é a dispneia?

Dispneia é o termo médico usado para descrever a dificuldade ou esforço anormal para respirar. Isso pode acontecer em qualquer fase da respiração — na inspiração (quando o animal puxa o ar), na expiração (quando solta o ar), ou em ambas.

Quais os sinais de dispneia em cães e gatos?

Alguns sinais podem indicar que o seu pet está com dificuldades respiratórias:

  • Respiração acelerada ou ofegante mesmo em repouso

  • Barulhos ao respirar, como chiados ou roncos

  • Narinas muito abertas durante a respiração

  • Pescoço esticado ou boca aberta tentando puxar o ar

  • Língua ou gengivas com coloração azulada (cianose)

  • Cansaço fácil, recusa para brincar ou se movimentar

  • Postura incomum, como manter as patas da frente afastadas para facilitar a respiração

Esses sintomas devem ser observados com atenção, pois podem evoluir rapidamente e colocar a vida do animal em risco.

O que pode causar dispneia em cães e gatos?

A dificuldade respiratória pode ter várias causas, e o diagnóstico preciso só pode ser feito por um médico veterinário. Algumas causas comuns incluem:

  • Doenças respiratórias: como bronquite, pneumonia, asma felina, colapso de traqueia

  • Problemas cardíacos: como insuficiência cardíaca congestiva

  • Obstruções nas vias aéreas: corpos estranhos, tumores, inflamações

  • Traumas: atropelamentos, quedas ou pancadas podem afetar o pulmão ou a caixa torácica

  • Doenças infecciosas: como cinomose, rinotraqueíte ou gripe canina

  • Envenenamentos ou reações alérgicas graves

O que fazer ao notar dispneia no seu pet?

👉 Procure imediatamente um veterinário. A dispneia nunca deve ser ignorada, pois pode indicar uma emergência. Evite tentar medicar o animal por conta própria — isso pode piorar a situação.

👉 Mantenha o pet calmo. O estresse pode agravar a respiração. Deixe-o em um ambiente fresco, sem barulhos e sem forçá-lo a se mover.

👉 Evite transporte desnecessário. Se possível, peça atendimento veterinário domiciliar para evitar o estresse do deslocamento.

Como é feito o diagnóstico e tratamento?

O veterinário avaliará os sinais clínicos e pode solicitar exames como raio-X, ultrassonografia, exames de sangue ou ecocardiograma, dependendo da suspeita clínica. O tratamento vai depender da causa: pode envolver medicações, oxigenoterapia, drenagem de líquidos, cirurgia ou cuidados intensivos.

Existe prevenção?

Em alguns casos, sim! Manter o pet com a vacinação em dia, protegê-lo de traumas, evitar exposição ao calor excessivo, poluição, e visitas regulares ao veterinário ajudam a prevenir várias causas de dispneia.


Fique atento: seu pet não pode te dizer com palavras que está com falta de ar, mas o corpo dele mostra sinais. Saber reconhecer esses sinais pode salvar vidas.


Leia Também :

⚠️ Dispneia Cardiogênica em Cães e Gatos


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Os cuidados práticos no dia a dia com animais que sofreram fraturas você sabe o quanto o processo de recuperação pode ser delicado. Mais do que o tratamento cirúrgico ou a imobilização, é fundamental oferecer um ambiente seguro, confortável e propício para a reabilitação plena do seu animal de estimação.


Cuidados Essenciais com Animais em Recuperação de Fraturas

Se o seu pet já sofreu alguma fratura, você sabe o quanto o processo de recuperação pode ser delicado. Mais do que o tratamento cirúrgico ou a imobilização, é fundamental oferecer um ambiente seguro, confortável e propício para a reabilitação plena do seu animal de estimação.

Mas afinal, o que fazer depois que o veterinário trata a fratura?
Essa é uma das dúvidas mais frequentes dos tutores — e com razão.

⚠️ O que muitos tutores não sabem...

Muitos animais tratados corretamente acabam tendo recaídas ou dificuldades para recuperar movimentos simplesmente por falta de cuidados no pós-operatório. Coisas como:

  • Piso escorregadio

  • Pulos e corridas antes do tempo

  • Falta de estímulo adequado

  • Uso incorreto da medicação

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Tudo isso pode colocar em risco a recuperação completa do seu pet.

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Ortopedia Veterinária: Tipos de Fraturas e Tratamentos em Animais

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Ortopedia Veterinária: Tipos de Fraturas e Tratamentos em Animais


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A ortopedia veterinária é a especialidade responsável por diagnosticar, tratar e reabilitar alterações no sistema musculoesquelético de animais, como fraturas, luxações, displasias e outras doenças ósseas e articulares. Entre os problemas ortopédicos mais comuns, as fraturas se destacam, podendo ocorrer por traumas, atropelamentos, quedas ou até doenças que fragilizam os ossos.

O que é uma fratura?

A fratura é a ruptura parcial ou total de um osso, causada geralmente por um impacto ou pressão excessiva. As fraturas podem afetar qualquer animal, sendo comuns em cães, gatos, cavalos e animais silvestres.


Classificação das Fraturas

As fraturas são classificadas de acordo com diversos critérios, como o tipo de linha de fratura, exposição do osso, número de fragmentos e localização. A seguir, veja os principais tipos:

1. Fratura Fechada

  • Descrição: A pele permanece intacta, sem exposição do osso.

  • Tratamento: Pode ser tratada com imobilização (talas ou gesso) em casos simples, mas muitas vezes exige cirurgia ortopédica com fixadores internos (como placas e parafusos) ou externos.


2. Fratura Exposta (Aberta)

  • Descrição: O osso fraturado rompe a pele, ficando exposto ao meio externo.

  • Tratamento: É uma urgência médica devido ao alto risco de infecção. Requer limpeza cirúrgica, antibióticos e geralmente cirurgia para estabilização com fixadores externos ou internos.


3. Fratura Transversa

  • Descrição: Linha da fratura é reta e perpendicular ao osso.

  • Tratamento: Geralmente requer cirurgia com placas e parafusos para alinhamento e estabilidade.


4. Fratura Oblíqua

  • Descrição: Linha da fratura em ângulo inclinado.

  • Tratamento: Pode ser tratada com pinos intramedulares ou placas, dependendo da estabilidade.


5. Fratura Espiral

  • Descrição: Linha helicoidal ao redor do osso.

  • Tratamento: Requer estabilização interna cuidadosa para impedir rotação do osso durante a cicatrização.


6. Fratura Cominutiva

  • Descrição: O osso se fragmenta em três ou mais partes.

  • Tratamento: Normalmente exige cirurgia complexa, com fixação interna e/ou externa, e pode precisar de enxertos ósseos em alguns casos.


7. Fratura em Galho Verde (Greenstick)

  • Descrição: Mais comum em filhotes, onde o osso entorta mas não se quebra completamente.

  • Tratamento: Muitas vezes pode ser tratada com imobilização, mas casos instáveis exigem cirurgia.


8. Fratura por Avulsão

  • Descrição: Um fragmento do osso se separa no ponto de inserção de um ligamento ou tendão.

  • Tratamento: Pode necessitar de reparo cirúrgico e fixação do fragmento.


9. Fratura Impactada

  • Descrição: As extremidades do osso se comprimem uma contra a outra.

  • Tratamento: Em alguns casos, pode-se tentar imobilização conservadora, mas o realinhamento cirúrgico é necessário se houver perda de função.


10. Fratura Patológica

  • Descrição: Causada por doenças que enfraquecem o osso, como tumores ou osteomielite.

  • Tratamento: O ideal é tratar a causa base (como o tumor) e estabilizar o osso com cirurgia. Prognóstico variável.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico envolve:

  • Exame clínico ortopédico

  • Radiografias

  • Em alguns casos, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM)


Tratamentos Ortodônticos em Veterinária

A escolha do tratamento depende de vários fatores, como:

  • Tipo de fratura

  • Idade e porte do animal

  • Presença de doenças associadas

  • Condições financeiras do tutor

Principais métodos:

  • Imobilização com talas ou gesso

  • Cirurgia com pinos intramedulares

  • Fixadores externos (como Ilizarov)

  • Placas e parafusos ortopédicos

  • Reposição de fragmentos e enxertos ósseos


Pós-operatório e Reabilitação

Após o tratamento da fratura, o animal precisa de repouso controlado, uso de anti-inflamatórios/analgésicos e muitas vezes de fisioterapia veterinária para recuperar a mobilidade e força muscular.


Conclusão

A ortopedia veterinária é essencial para garantir qualidade de vida e mobilidade aos animais acometidos por fraturas. Cada tipo de fratura exige uma abordagem específica, e o acompanhamento profissional é indispensável para uma recuperação completa. A atuação rápida e precisa do médico-veterinário faz toda a diferença no prognóstico e bem-estar dos pacientes.



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🐾 Cuidados Essenciais com Animais em Recuperação de Fraturas


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🐎 Relato de Caso Clínico – Abscedação em Equino

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🐎 Relato de Caso Clínico – Abscedação em Equino

Paciente: Cavalo Quarto de Milha, macho, 8 anos
Tutor: Produtor rural – Região de Salesópolis/SP

Motivo da consulta: Claudicação em membro posterior esquerdo, associada a inchaço progressivo na região glútea


Histórico Clínico:

O tutor relatou que o animal havia recebido uma aplicação intramuscular de penicilina benzatina, administrada por um funcionário da propriedade, 5 dias antes da consulta. Três dias após a aplicação, notou-se aumento de volume, calor e sensibilidade no local. O cavalo passou a apresentar dor ao toque, relutância em movimentar-se e mancar com intensidade variável.


Exame Físico:

  • Temperatura: 38,9ºC

  • Frequência cardíaca: 48 bpm

  • Frequência respiratória: 20 mrm

  • MM: Rosadas, tempo de preenchimento capilar normal

  • Avaliação local: Presença de edema firme e quente na musculatura glútea esquerda, com aproximadamente 20 cm de diâmetro. Dor à palpação, sem fistulização no momento.


Diagnóstico Presuntivo:

Abscesso pós-aplicação intramuscular.


Conduta Clínica:

Optou-se por iniciar terapia com anti-inflamatório não esteroidal (flunixin meglumine) e antibiótico de largo espectro (sulfatrimetoprim oral), além da aplicação local de compressas mornas para acelerar a maturação do abscesso.

Após 48 horas, foi observada amolecimento da área central e formação de ponto de flutuação. Realizou-se drenagem cirúrgica sob sedação leve (detomidina + butorfanol), seguida por lavagem abundante com solução fisiológica e instilação de iodo povidona diluído a 1%.

Foi orientado ao tutor que realizasse limpeza diária com solução antisséptica e mantivesse o animal em ambiente seco e limpo. A antibioticoterapia foi mantida por 7 dias.


Evolução:

A partir do terceiro dia pós-drenagem, observou-se melhora significativa da claudicação, redução do edema e ausência de secreção purulenta. No sétimo dia, a ferida apresentava tecido de granulação saudável e cicatrização satisfatória.


Discussão:

Abscedações em equinos, especialmente pós-injeção intramuscular, são frequentemente associadas a técnica inadequada de aplicação, escolha incorreta do fármaco ou falta de assepsia. A penicilina benzatina é sabidamente irritante para o tecido muscular equino e deve ser evitada, salvo com extremo cuidado.

A drenagem oportuna, aliada à antibioticoterapia e cuidados com o ambiente, são essenciais para a recuperação e prevenção de complicações mais graves, como celulite ou sepse.


Conclusão:

A abscedação, embora comum, pode comprometer seriamente o bem-estar e desempenho de cavalos atletas ou de trabalho. A orientação ao tutor quanto à administração correta de medicamentos e o pronto atendimento veterinário fazem toda a diferença no prognóstico.


Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior
Médico Veterinário – CRMV-SP 23098
Atendimento domiciliar em Mogi das Cruzes e Região


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Para saber mais sobre essa condição, causas, sintomas e como agir, leia também:

Abscedação em Animais: O Que É, Causas, Sintomas e Tratamentos

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🚨 Obstrução Intestinal por Corpo Estranho em Cães: Entenda os Riscos, Sinais e Tratamentos

 Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶 

A curiosidade dos cães é parte do seu charme — eles cheiram, mordem e brincam com tudo que encontram. Mas esse comportamento, quando não monitorado, pode levá-los a situações perigosas, como a ingestão de corpos estranhos. Esses objetos, aparentemente inofensivos, podem causar uma obstrução intestinal, condição grave que exige atendimento veterinário imediato.

Neste artigo, você vai entender:

  • O que é obstrução intestinal por corpo estranho

  • Quais objetos mais causam esse problema

  • Sintomas que o tutor deve observar

  • Como é feito o diagnóstico

  • Tratamento, cirurgia e recuperação

  • E, ao final, você pode conhecer o caso real do Thor, um pitbull que passou por isso e foi salvo a tempo!


🧠 O que é a obstrução intestinal por corpo estranho?

A obstrução intestinal ocorre quando um objeto impede a passagem do conteúdo pelo trato gastrointestinal, parcial ou totalmente. Esse bloqueio pode causar dor intensa, inflamação, necrose dos tecidos e, em casos mais graves, a morte do animal.

Ela pode ocorrer em diferentes partes do trato digestivo: estômago, intestino delgado ou intestino grosso.


🧩 Quais são os objetos mais perigosos?

Entre os corpos estranhos mais comuns ingeridos por cães, estão:

  • Ossos de galinha (e outros ossos cozidos): lascam facilmente e podem perfurar o trato gastrointestinal

  • Brinquedos pequenos ou quebrados

  • Meias e roupas íntimas

  • Ossos cozidos (que lascam e travam)

  • Tampinhas de garrafa

  • Pedras

  • Pedaços de plástico ou papelão

  • Elásticos, cordas, fios

  • Lacres de caixinhas de leite ou suco (como no caso do Thor)


⚠️ Sintomas de obstrução intestinal

Os sinais podem variar conforme o tipo de objeto e a região onde ele se alojou, mas os principais são:

  • Vômito (frequente ou em jato)

  • Perda de apetite

  • Letargia, prostração

  • Dor abdominal (o animal pode se curvar ou não permitir ser tocado)

  • Diarreia ou fezes pastosas

  • Ausência de evacuação (em casos mais avançados)

  • Desidratação

  • Salivação excessiva


🔍 Como é feito o diagnóstico?

O veterinário inicia com anamnese detalhada e exame físico. O relato do tutor pode ser decisivo, como quando ele menciona a ausência de evacuação, mudança comportamental ou possível ingestão de algum objeto.

Os exames mais comuns incluem:

  • Radiografia simples: pode identificar objetos metálicos, ossos ou pedras.

  • Radiografia com contraste baritado: usada quando o objeto é radiotransparente (como plásticos).

  • Ultrassonografia: útil para detectar dilatação intestinal e sinais de inflamação.

  • Exames de sangue: para avaliar a condição geral do animal e a presença de infecção.


🏥 Qual é o tratamento?

O tratamento depende do tipo e localização do corpo estranho. Em alguns casos muito leves, é possível induzir a eliminação natural com monitoramento.

Mas na maioria dos casos moderados a graves, como obstruções completas ou objetos perfurantes, a única solução é a cirurgia (enterotomia ou gastrotomia), que consiste na abertura do intestino ou estômago para remoção do objeto.


⏳ Tempo é vida!

O sucesso do tratamento depende diretamente da agilidade no atendimento. A demora pode causar:

  • Perfuração intestinal

  • Necrose (morte) de partes do intestino

  • Infecção generalizada (sepse)

  • Necessidade de ressecções intestinais (retirada de trechos do intestino)

  • Óbito


🐾 Recuperação pós-cirúrgica

Após a cirurgia, o animal precisa de cuidados específicos:

  • Internação para observação e hidratação

  • Antibióticos e analgésicos

  • Dieta leve e pastosa

  • Repouso e acompanhamento com o veterinário

O prognóstico é bom quando o atendimento é rápido e não há necrose intestinal.


🐶 Caso real: Thor e o lacre de leite

O pitbull Thor apresentou sinais de desânimo, vômito e fezes alteradas. Após o exame clínico e radiografias com contraste, descobriu-se que ele havia ingerido um lacre de caixinha de leite, causando uma obstrução intestinal. Ele passou por cirurgia e felizmente se recuperou bem!

👉 Clique aqui para ler o caso clínico completo do Thor


✅ Como prevenir?

  • Não deixe lixo ou restos de alimentos ao alcance do animal

  • Retire objetos pequenos ou quebrados do ambiente

  • Ofereça brinquedos resistentes e seguros, adequados ao porte

  • Supervise brincadeiras com objetos novos

  • Em caso de ingestão, não espere os sintomas aparecerem: procure um veterinário!


📞 Fale com um profissional

Se você suspeita que seu pet possa ter ingerido algo, entre em contato com um médico-veterinário imediatamente. A vida do seu animal pode depender da rapidez com que você age.

👉 Quer saber mais? Agende uma consulta domiciliar comigo em Mogi das Cruzes e região. 

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Um Tratamento Eficiente Para Diversas Doenças Veterinárias!

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N-Acetilcisteína (NAC) na Medicina Veterinária: Indicações e Benefícios

 

A N-acetilcisteína (NAC) é um derivado do aminoácido L-cisteína, amplamente utilizada na medicina veterinária devido às suas propriedades mucolíticas, antioxidantes e hepatoprotetoras. Seu mecanismo de ação envolve a quebra das ligações das mucoproteínas, tornando o muco mais fluido e facilitando sua eliminação, além de atuar na reposição do glutationa, um antioxidante essencial para a proteção celular.



Indicações da N-acetilcisteína em Animais

A NAC é utilizada em diferentes situações clínicas na medicina veterinária, incluindo:

1. Doenças Respiratórias

Devido ao seu efeito mucolítico, a NAC é frequentemente indicada para o tratamento de doenças respiratórias que envolvem acúmulo excessivo de muco, como:

  • Bronquite

  • Pneumonia

  • Traqueobronquite infecciosa (tosse dos canis)

  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em equinos

2. Intoxicações e Hepatopatias

A NAC é um dos principais antídotos na intoxicação por paracetamol em cães e gatos, ajudando a restaurar os níveis de glutationa hepática. Também é usada como protetora hepática em casos de:

  • Insuficiência hepática

  • Hepatites tóxicas

  • Intoxicações por agentes oxidantes

3. Uso como Antioxidante

A capacidade antioxidante da NAC é explorada para:

  • Redução do estresse oxidativo em doenças crônicas

  • Suporte no tratamento de doenças neurológicas e degenerativas

  • Auxílio na recuperação de tecidos lesionados

4. Suporte em Oftalmologia Veterinária

A NAC também pode ser utilizada no tratamento de algumas doenças oculares, como:

  • Ceratoconjuntivite seca (olho seco)

  • Úlceras de córnea com componente inflamatório

Administração e Dosagem

A NAC pode ser administrada por via oral, intravenosa ou inalatória, dependendo da condição tratada. As doses variam de acordo com a espécie e o quadro clínico, sendo essencial a prescrição e o acompanhamento por um médico veterinário.

Efeitos Colaterais e Contraindicações

A NAC é geralmente bem tolerada, mas pode causar efeitos adversos em alguns animais, como:

  • Náuseas e vômitos (especialmente na administração oral)

  • Reações alérgicas raras

  • Broncoespasmo em animais com sensibilidade respiratória

A administração intravenosa deve ser feita com cautela e em infusão lenta para evitar reações adversas.

Conclusão

A N-acetilcisteína (NAC) é uma substância versátil e de grande importância na medicina veterinária, sendo utilizada para o tratamento de doenças respiratórias, hepáticas, intoxicações e como antioxidante. Seu uso deve ser sempre orientado por um veterinário para garantir segurança e eficácia no tratamento.


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Otite em Cães: Como Identificar e Tratar o Problema de Ouvidos

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 Otite em Cães: Causas, Sintomas e Como Tratar

A otite em cães é uma condição comum que afeta os ouvidos dos nossos pets, podendo causar desconforto significativo e, se não tratada corretamente, levar a complicações mais graves. Como tutores de animais, é essencial estar atento aos sinais dessa doença para proporcionar o alívio necessário ao seu amigo peludo.



O que é Otite?

A otite canina é uma inflamação do ouvido, geralmente dividida em três tipos: otite externa (que afeta a parte externa do ouvido), otite média (que atinge a região do tímpano) e otite interna (que pode atingir as estruturas internas do ouvido). A forma mais comum é a otite externa.

Causas da Otite em Cães

A otite pode ser causada por diversos fatores, incluindo:

  1. Infecções bacterianas ou fúngicas: As infecções são as causas mais frequentes de otite, e o ambiente úmido dentro do ouvido do cão pode ser um terreno fértil para o crescimento de bactérias e fungos.

  2. Alergias: Alergias alimentares ou ambientais podem contribuir para a inflamação do ouvido, causando a otite.

  3. Presença de ácaros ou parasitas: O acúmulo de ácaros no ouvido pode causar irritação e inflamação.

  4. Corpo estranho no ouvido: Às vezes, os cães podem colocar objetos ou sujeira no ouvido durante brincadeiras ao ar livre, o que pode resultar em otite.

  5. Excesso de cera: A produção excessiva de cera no ouvido do animal também pode contribuir para o desenvolvimento da condição.

Sintomas da Otite em Cães

Fique atento aos sinais de otite em seu cachorro. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Coceira intensa nos ouvidos

  • Sacudir a cabeça constantemente

  • Inclinar a cabeça para um lado

  • Vermelhidão ou inchaço na parte externa do ouvido

  • Mau odor no ouvido

  • Secreção ou secreções anormais

  • Dor ao tocar o ouvido

Como Prevenir a Otite?

Embora não seja possível prevenir totalmente a otite, algumas práticas podem ajudar a reduzir o risco:

  • Higiene regular dos ouvidos: Limpar os ouvidos do seu cão com produtos apropriados e indicados pelo veterinário ajuda a evitar o acúmulo de sujeira e cera.

  • Evitar banhos frequentes ou em locais úmidos: Se o seu cão tem tendência a desenvolver otite, evite banhos excessivos e certifique-se de secar bem os ouvidos após atividades aquáticas.

  • Monitorar alergias: Se o seu cachorro sofre de alergias, consulte seu veterinário para controlar a condição e prevenir problemas no ouvido.

Como Tratar a Otite em Cães?

Se o seu cão apresentar sintomas de otite, é importante procurar um veterinário o mais rápido possível. O tratamento pode variar dependendo da gravidade e da causa da condição, mas geralmente envolve:

  • Antibióticos ou antifúngicos: Para tratar infecções bacterianas ou fúngicas.

  • Medicamentos para alergias: Se a causa for uma reação alérgica, o veterinário pode recomendar antihistamínicos ou outros tratamentos.

  • Limpeza do ouvido: O veterinário pode realizar uma limpeza adequada para remover o excesso de cera ou secreções.

  • Analgésicos: Para aliviar a dor, se necessário.

Conclusão

A otite é uma condição tratável, mas é fundamental diagnosticar e tratar o problema o quanto antes para evitar complicações. Mantenha a saúde auditiva do seu cão em dia e, ao perceber qualquer sinal de desconforto, busque a orientação de um profissional veterinário. O cuidado preventivo é essencial para a saúde geral do seu pet, e, com a atenção adequada, a otite pode ser controlada de forma eficaz.


👉 Quer saber mais? Agende uma consulta domiciliar comigo em Mogi das Cruzes e região. 

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"O Segredo da Digestão dos Cavalos: Como o Ceco Transforma Fibras em Energia

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 Vamos entender detalhadamente o que acontece quando um cavalo ingere fibras e como elas interagem com as bactérias intestinais.



1️⃣ Ingestão e Mastigação

Quando o cavalo consome fibras (como capim ou feno), ele mastiga o alimento para reduzi-lo a partículas menores. A mastigação também mistura a fibra com saliva, que contém enzimas e bicarbonato, ajudando a umedecer o alimento e a regular o pH do estômago.

2️⃣ Estômago: Início da Digestão

Diferente de humanos, o estômago do cavalo é pequeno e tem um trânsito rápido. A digestão química das fibras não ocorre aqui, pois não há bactérias fermentadoras no estômago. No entanto, ácidos gástricos começam a atuar na quebra de algumas proteínas.

3️⃣ Intestino Delgado: Absorção de Nutrientes Simples

No intestino delgado, ocorrem as principais absorções de açúcares, proteínas e gorduras. Mas as fibras não são quebradas aqui, pois os cavalos não produzem enzimas suficientes para digeri-las. Assim, elas passam praticamente intactas para o intestino grosso.

4️⃣ Ceco: Fermentação Bacteriana das Fibras

Aqui acontece a parte mais importante! O ceco é um órgão de fermentação, funcionando como um grande tanque onde bactérias e protozoários especializados quebram as fibras.

As bactérias intestinais produzem enzimas chamadas celulases, que quebram a celulose e hemicelulose das fibras vegetais. Esse processo libera ácidos graxos voláteis (AGVs), que são a principal fonte de energia para o cavalo!

Os principais ácidos graxos voláteis produzidos são:
Acetato – Fornece energia imediata para os músculos.
Propionato – Pode ser convertido em glicose pelo fígado.
Butirato – Importante para a saúde intestinal e regeneração celular.

💡 Ou seja, as fibras não servem para alimentar as bactérias, mas sim para que as bactérias quebrem e liberem energia para o cavalo!

5️⃣ Cólon: Absorção Final

Após a fermentação no ceco, os ácidos graxos voláteis são absorvidos no cólon, garantindo energia contínua para o cavalo. O cólon também absorve água, ajudando a formar fezes bem hidratadas.

6️⃣ Eliminação das Fibras Não Aproveitadas

O que não foi digerido ou fermentado no ceco e cólon é eliminado nas fezes. Isso inclui fibras muito resistentes, lignina e restos de bactérias mortas.


Resumo do Processo

1️⃣ O cavalo ingere fibras (capim, feno) 🌿
2️⃣ A mastigação mistura com saliva 💦
3️⃣ No estômago, ocorrem poucas mudanças 🚫
4️⃣ No intestino delgado, a fibra segue intacta ➡️
5️⃣ No ceco, bactérias fermentam a fibra e produzem energia 🔥
6️⃣ No cólon, ácidos graxos voláteis são absorvidos ⚡
7️⃣ O que sobra é eliminado nas fezes 💩


Esse processo mostra por que cavalos precisam de uma dieta rica em fibras! Se não há fibra suficiente, as bactérias boas do ceco podem morrer, causando desequilíbrios, cólicas e até laminite.

Se tiver mais dúvidas, entre em contato ( drdosanaimais@gmail.com  )! 🐴💚



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Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV23098 Intoxicação por Óleo em Pinguins: Impactos e Tratamento 🛢️🐧

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Intoxicação por Óleo em Pinguins: Impactos e Tratamento 🛢️🐧

A contaminação por petróleo e derivados é uma das maiores ameaças aos pinguins, especialmente ao pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus), que migra anualmente para a costa brasileira. Derramamentos de óleo no mar ocorrem devido a vazamentos de navios, plataformas de petróleo ou descarte irregular, afetando diretamente a vida marinha.




Como o Óleo Afeta os Pinguins?

🔹 Perda da impermeabilização das penas
O óleo destrói a estrutura microscópica das penas dos pinguins, impedindo que elas retenham ar e formem uma barreira isolante. Isso faz com que a água fria entre em contato com a pele, resultando em hipotermia, que pode ser fatal.

🔹 Intoxicação ao tentar se limpar
Os pinguins têm o hábito natural de alisar as penas com o bico para mantê-las alinhadas e impermeáveis. Ao fazer isso em um corpo contaminado por óleo, eles acabam ingerindo substâncias tóxicas, que podem causar:

  • Danos hepáticos e renais
  • Dificuldade respiratória
  • Lesões gastrointestinais
  • Imunossupressão, aumentando a vulnerabilidade a infecções

🔹 Perda de energia e desidratação
Sem a proteção térmica das penas, os pinguins precisam gastar mais energia para manter a temperatura corporal, levando à fraqueza extrema. Além disso, o óleo pode interferir na capacidade de absorver água dos alimentos, levando à desidratação severa.


Tratamento e Reabilitação

O resgate e a reabilitação de pinguins contaminados exigem um protocolo especializado:

✅ Estabilização Inicial

  • Manter o animal em ambiente aquecido para evitar hipotermia.
  • Hidratação com fluidoterapia (soro fisiológico ou Ringer Lactato).
  • Fornecimento de nutrientes via alimentação assistida, se necessário.

✅ Remoção do Óleo

  • O excesso de óleo é retirado com papel absorvente e óleo mineral.
  • O banho ocorre com detergente neutro (como o Dawn®), água morna (38-40°C) e múltiplas lavagens.
  • Enxágue completo para remover qualquer resíduo.
  • Secagem em ambiente controlado até a recuperação total da plumagem.

✅ Reabilitação e Reintrodução

  • Os pinguins são mantidos em tanques para recuperar a impermeabilização natural das penas.
  • Após recuperação total, são reintroduzidos ao oceano em locais seguros.

Prevenção e Impacto Ambiental

A contaminação por óleo não afeta apenas os pinguins, mas todo o ecossistema marinho. Medidas preventivas incluem monitoramento ambiental, controle rígido do transporte de petróleo e ações rápidas em caso de vazamento.

A conscientização sobre o impacto humano nos oceanos é essencial para proteger essas aves incríveis e garantir que continuem suas rotas migratórias em segurança. 🌊🐧






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Administração Transdérmica de Gabapentina – Uma Solução Prática para o Manejo de Gatos 🐱✨"

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 "Administração Transdérmica de Gabapentina – Uma Solução Prática para o Manejo de Gatos 🐱✨"



 A administração transdérmica de gabapentina tem se mostrado uma alternativa valiosa no manejo de gatos, especialmente para aqueles que apresentam dificuldade em tomar medicamentos por via oral.

Por que a via transdérmica é uma boa opção para gatos?

Gatos costumam ser mais resistentes à administração de medicamentos por via oral, podendo apresentar estresse significativo ao serem medicados. A formulação transdérmica permite a absorção do fármaco pela pele, facilitando o tratamento sem causar desconforto ao animal e ao tutor.

Indicações da Gabapentina Transdérmica para Gatos

  • Redução do estresse e medo antes de consultas veterinárias
  • Manejo da dor crônica (neuropática, artrite, etc.)
  • Uso como sedação leve para exames e procedimentos minimamente invasivos

Como é administrada?

A gabapentina transdérmica é geralmente manipulada em farmácias veterinárias e aplicada na pele fina da face interna da orelha (pavilhão auricular), onde ocorre a absorção.

Vantagens

✅ Menos estresse para o gato e o tutor
✅ Alternativa viável para animais que recusam comprimidos ou cápsulas
✅ Pode proporcionar uma absorção mais gradual e estável

Desafios e Considerações

⚠️ A absorção transdérmica pode ser menos previsível do que a via oral, exigindo ajustes na dosagem
⚠️ Pode haver resíduos na pele, o que exige cuidado ao manusear o gato
⚠️ A eficácia pode variar de acordo com o veículo utilizado para a formulação transdérmica

A consulta com um veterinário é essencial para definir a dosagem e a viabilidade do uso transdérmico em cada caso. Essa via de administração pode ser um diferencial no atendimento Fear Free, garantindo maior bem-estar para o felino.

 😊🐱



Gabapentina: Um Aliado para Reduzir o Medo e a Ansiedade em Cães e Gatos 🐶🐱✨"



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Como Descobrir a Causa da Doença em um Animal, Dr. Roque Antônio de Almeida júnior


Um bom veterinário é como um “detetive do corpo”, desvendando sintomas para chegar à verdade sobre a saúde do paciente , Dr. Roque Antônio de almeida Junior 




A Arte da Investigação Veterinária: Como Descobrir a Causa da Doença em um Animal

Um bom veterinário é como um detetive da saúde, investigando sinais e sintomas para desvendar o que está afetando o paciente. Para isso, ele segue um processo estruturado que envolve anamnese, exame físico e exames complementares. Cada etapa é essencial para chegar a um diagnóstico preciso e garantir o melhor tratamento.


1. Anamnese: A Primeira Pista

A investigação começa com uma boa conversa com o tutor. A anamnese é o momento de coletar informações sobre o histórico do animal e os sintomas observados. Algumas perguntas fundamentais incluem:

  • Há quanto tempo os sinais clínicos apareceram?
  • Houve mudanças na alimentação, comportamento ou ambiente?
  • O animal teve contato com outros animais doentes?
  • Está em dia com vacinas e vermífugos?

Essa fase ajuda o veterinário a restringir as possibilidades e direcionar os próximos passos.


2. Exame Físico: Buscando Evidências

Com as pistas iniciais coletadas, o veterinário passa para o exame físico, onde avalia o estado geral do animal. Os principais aspectos analisados incluem:

  • Aparência geral: Peso, postura e nível de alerta.
  • Mucosas: Gengivas pálidas podem indicar anemia, enquanto olhos amarelados podem sugerir problemas hepáticos.
  • Temperatura corporal: Febre pode indicar infecção.
  • Palpação abdominal: Para identificar dor, massas ou aumento de órgãos.
  • Ausculta cardíaca e pulmonar: Para verificar sopros cardíacos, arritmias ou alterações respiratórias.

Esse exame ajuda a refinar as hipóteses e decidir quais exames complementares serão necessários.


3. Exames Complementares: Confirmando o Diagnóstico

Quando o exame físico não é suficiente para fechar um diagnóstico, o veterinário recorre a exames laboratoriais e de imagem, como:

  • Exames de sangue: Avaliam anemia, infecções, função hepática e renal.
  • Ultrassom e radiografia: Permitem visualizar órgãos internos, detectar tumores ou obstruções.
  • Exames parasitológicos e microbiológicos: Para identificar verminoses, infecções bacterianas ou fúngicas.
  • Biópsias e citologia: Úteis para analisar tumores e processos inflamatórios.

Conclusão: O Diagnóstico Como Resultado da Investigação

A combinação dessas etapas permite ao veterinário formular um diagnóstico preciso e definir o melhor tratamento. Assim como um detetive que segue pistas até resolver um mistério, o veterinário reúne informações, interpreta sinais e utiliza ferramentas para garantir o bem-estar dos seus pacientes.

A arte da consulta veterinária está na capacidade de escutar, observar e investigar. Afinal, os animais não falam, mas seus corpos sempre dão pistas que um bom profissional sabe interpretar! 🕵️‍♂️🐾 

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Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior Explica: Gabapentina – Um Aliado Contra o Medo e a Ansiedade em Cães e Gatos 🐶🐱✨


"Gabapentina: Um Aliado para Reduzir o Medo e a Ansiedade em Cães e Gatos 🐶🐱✨"

A ida ao veterinário pode ser um momento estressante para muitos pets. Mas você sabia que a gabapentina pode ajudar a tornar essa experiência mais tranquila? Como médico veterinário, Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior, recomendo esse medicamento em alguns casos para reduzir o medo e a ansiedade antes da consulta, garantindo mais conforto para o seu amigo de quatro patas. Saiba mais sobre como essa opção pode beneficiar seu pet! 💙🐾



A gabapentina é um fármaco originalmente utilizado para o tratamento de epilepsia e dor neuropática, mas que também tem se mostrado eficaz na redução da ansiedade e do medo em cães e gatos, especialmente antes de consultas veterinárias.

Como a gabapentina funciona?

A gabapentina age no sistema nervoso central, modulando a liberação de neurotransmissores excitatórios. Seu efeito sedativo leve e ansiolítico ajuda os animais a ficarem mais calmos e menos reativos a estímulos estressantes, como o transporte e o ambiente da clínica veterinária.

Indicações no contexto veterinário

  • Redução do medo e ansiedade em gatos e cães antes de consultas
  • Facilitação do manejo clínico, especialmente para exames e procedimentos minimamente invasivos
  • Uso como pré-medicação antes de sedação ou anestesia
  • Controle da dor crônica, especialmente neuropática

Posologia e Administração

A dosagem varia conforme o peso e a necessidade do animal. Em geral:

  • Gatos:  administrado 1 a 2 horas antes da consulta
  • Cães:  também 1 a 2 horas antes

Pode ser administrada por via oral (cápsulas ou líquido). Deve-se evitar suspensões que contenham xilitol, pois são tóxicas para cães.

Efeitos colaterais

  • Sonolência
  • Ataxia (falta de coordenação)
  • Letargia

Esses efeitos costumam ser leves e autolimitantes, desaparecendo após algumas horas.

Considerações importantes

  • Deve ser prescrita e ajustada por um veterinário, pois pode interagir com outros medicamentos
  • Pode ser combinada com a trazodona para um efeito mais potente em cães muito ansiosos
  • Em gatos, é frequentemente a melhor opção para reduzir o estresse antes da consulta

A gabapentina tem sido cada vez mais usada como parte do conceito de manejo do medo e ansiedade (Fear Free) na medicina veterinária, melhorando a experiência dos pacientes e facilitando o atendimento.


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