Australian Cattle Dog (Blue ou Red Heeler)

 Os filhotinhos de Australian Cattle Dog (Red e Blue Heeler) são pura energia, inteligência e amor em cada olhar. 💙❤️

                                 Red Heeler.. Blue Heeler... Red Heeler

O Australian Cattle Dog (ACD) é uma raça incrível, criada na Austrália para ajudar no pastoreio de gado. Por isso, ficou conhecido pelos apelidos carinhosos de Blue Heeler e Red Heeler, que se referem às duas principais variações de cor da pelagem: azul e vermelha salpicada. 💙❤️

Esses cães são famosos por sua inteligência, energia e resistência. Com seu instinto de trabalho e disposição incansável, são companheiros perfeitos para tutores ativos e que adoram aventuras. 🐶💨

👉 Mais que trabalhadores incansáveis, eles conquistam corações com sua lealdade e alegria de viver!


#AustralianCattleDog #BlueHeeler #RedHeeler #CãesDeTrabalho #AmorDePet #EnergiaSemFim #CachorroAtivo #PetsDoBrasil



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Primeiro registro de acasalamento de onça-preta na natureza

 Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior, Médico Veterinário (CRMV-SP 23098)



Primeiro registro de acasalamento de onça-pintada melanística na natureza: um marco para a ciência e a conservação

A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e um dos símbolos da biodiversidade brasileira. Apesar de ser conhecida principalmente por sua pelagem dourada com rosetas escuras, algumas populações apresentam indivíduos melanísticos — popularmente chamados de “onça-preta”.

Até recentemente, não havia registros científicos de acasalamentos envolvendo indivíduos melanísticos em ambiente selvagem. Porém, um estudo publicado em 2025 trouxe à luz o primeiro caso documentado desse tipo de interação, registrado por armadilhas fotográficas em área de floresta tropical.



O que foi descoberto?

Pesquisadores conseguiram registrar o comportamento de corte e acasalamento entre uma onça-preta e uma onça de fenótipo tradicional. As imagens mostraram vocalizações, marcação de território e aproximação entre os animais — exatamente como ocorre entre casais de onças de pelagem comum.

Segundo os cientistas, isso demonstra que o melanismo não interfere na seleção sexual da espécie. Ou seja, onças-pintadas melanísticas podem se reproduzir normalmente, transmitindo seus genes para a população selvagem.

Por que essa descoberta é importante?

  1. Conservação genética – O melanismo é resultado de uma variação genética. Saber que esses animais se reproduzem em condições naturais garante que essa característica continue presente no pool genético das populações.

  2. Ecologia comportamental – O estudo indica que a cor da pelagem não é um fator limitante para interações sociais ou reprodutivas.

  3. Planejamento de conservação – Muitos programas de manejo em cativeiro não valorizavam indivíduos melanísticos. A pesquisa mostra que eles devem ser incluídos nas estratégias de preservação, já que representam uma parte funcional e saudável da população.

Impactos para a ciência e para a sociedade

Esse registro abre novas possibilidades para compreender a biologia da onça-pintada e reforça a importância do monitoramento por câmeras em áreas de conservação. Além disso, coloca o Brasil em destaque no cenário científico mundial, já que grande parte das populações melanísticas está concentrada na Amazônia e no Pantanal.

De acordo com os pesquisadores, o próximo passo será acompanhar se haverá descendentes desse acasalamento, analisando a herança genética do melanismo e seus efeitos sobre a saúde e adaptação dos filhotes.

Conclusão

A descoberta mostra que ainda temos muito a aprender sobre nossos animais silvestres e destaca a necessidade urgente de proteger habitats naturais. As onças — sejam douradas ou pretas — são peças-chave no equilíbrio dos ecossistemas. Preservar essas populações significa manter viva a força da biodiversidade brasileira.


👉 Se você mora em Mogi das Cruzes, Suzano e região, entre em contato comigo para consultas em domicílio, vacinas e atendimentos emergenciais.

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🐾 5 sinais de que seu pet precisa de atendimento veterinário imediato



🐾 5 sinais de que seu pet precisa de atendimento veterinário imediato

Introdução

Assim como nós, cães e gatos podem apresentar problemas de saúde de forma repentina. Muitas vezes, os tutores ficam em dúvida se é algo passageiro ou se precisam procurar um veterinário com urgência. Reconhecer os sinais de alerta pode salvar a vida do seu pet.

Neste artigo, o Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior, Médico Veterinário (CRMV-SP 23098), explica quais são os principais sinais de emergência em pets e por que não devem ser ignorados.




1. Dificuldade para respirar

Se o seu pet está com respiração ofegante, barulhenta, com a boca aberta por muito tempo ou mostrando língua arroxeada, isso pode indicar um problema grave nos pulmões, coração ou vias aéreas. Leve imediatamente ao veterinário.


2. Vômitos ou diarreias persistentes

Um episódio isolado pode ser apenas algo que o animal ingeriu. Mas quando o vômito ou a diarreia se repetem várias vezes em poucas horas, ou vêm acompanhados de sangue, há risco de desidratação rápida e complicações sérias.


3. Convulsões ou desmaios

Convulsões, tremores fortes e perda de consciência nunca são normais. Esses sinais podem estar relacionados a intoxicações, doenças neurológicas ou metabólicas. A urgência veterinária é fundamental nesses casos.


4. Sangramentos ou ferimentos graves

Cortes profundos, atropelamentos ou qualquer sangramento intenso exigem atendimento imediato. Mesmo que o tutor consiga conter o sangue em casa, o animal precisa de avaliação para evitar choque, infecção e outras complicações.


5. Apatia extrema e recusa de alimentos

Se o pet, normalmente ativo, de repente fica muito quieto, não aceita comida ou água, e parece fraco, isso pode ser sinal de doenças sérias, como infecções, problemas renais ou até intoxicações.


Conclusão

Saber identificar esses sinais pode fazer toda a diferença. Em qualquer situação de dúvida, a orientação é clara: procure atendimento veterinário o quanto antes. A prevenção e a rapidez salvam vidas.

👉 Se você mora em Mogi das Cruzes, Suzano e região, entre em contato comigo para consultas em domicílio, vacinas e atendimentos emergenciais.

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🐾 Osteoartrite em Cães: Diagnóstico, Manejo e Novas Terapias para Alívio da Dor

 Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶


🐾 Osteoartrite em Cães: Diagnóstico, Manejo e Novas Terapias para Alívio da Dor

A osteoartrite em cães é uma doença degenerativa que compromete mobilidade e bem-estar. Descubra sinais, diagnóstico, manejo clínico e terapias modernas como bedinvetmab para dar qualidade de vida ao seu pet.

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Introdução

A osteoartrite, também conhecida como doença articular degenerativa, é uma das condições mais frequentes em cães de meia-idade e idosos. Afeta principalmente articulações como quadris, joelhos e cotovelos, levando à dor crônica, inflamação e perda progressiva da mobilidade.

Segundo estudos recentes, estima-se que 1 em cada 5 cães acima dos 7 anos de idade apresente sinais de osteoartrite, muitas vezes confundidos com “envelhecimento normal”. Porém, a doença tem impacto direto no bem-estar, e com diagnóstico precoce e manejo adequado é possível garantir uma vida longa e ativa ao animal.


Sintomas e Sinais Clínicos

Os tutores geralmente descrevem mudanças sutis no comportamento e rotina do cão. Entre os principais sinais estão:

  • Claudicação (manqueira) intermitente ou contínua.

  • Rigidez articular, principalmente após repouso.

  • Dificuldade para subir escadas, pular no sofá ou entrar no carro.

  • Redução do interesse por passeios e brincadeiras.

  • Alterações de humor, como irritabilidade ou isolamento.

⚠️ É comum que os tutores acreditem que o cão está apenas “ficando velho”. Reconhecer a diferença entre envelhecimento fisiológico e doença degenerativa é o primeiro passo para oferecer qualidade de vida.


Diagnóstico

O diagnóstico da osteoartrite é clínico e complementar, envolvendo:

  • Exame físico: avaliação da amplitude de movimento, dor à palpação, crepitação articular.

  • Exames de imagem: radiografias revelam alterações ósseas e remodelação articular. A ultrassonografia e a ressonância magnética podem complementar em casos complexos.

  • Histórico clínico: relatos de episódios de dor, quedas, mudanças de rotina e resposta a anti-inflamatórios ajudam na suspeita diagnóstica.


Manejo Terapêutico — O Tripé do Tratamento

O tratamento da osteoartrite deve ser individualizado, mas há três pilares fundamentais:

1. Controle de Peso Corporal

A obesidade é um fator agravante. Reduzir o peso corporal em 10–15% pode melhorar significativamente a mobilidade.

  • Dietas específicas para controle de peso são recomendadas.

  • Reforçar o uso de petiscos saudáveis e em menor quantidade.

2. Exercícios e Fisioterapia

Atividade física controlada é essencial.

  • Caminhadas leves e regulares (15–20 min, 2x/dia).

  • Hidroterapia (natação assistida), que reduz impacto e fortalece musculatura.

  • Fisioterapia com laser, ultrassom terapêutico e exercícios de propriocepção.

3. Terapias Farmacológicas e Suplementação

  • Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): carprofeno, meloxicam e outros — prescritos pelo médico-veterinário.

  • Suplementos nutricionais: condroitina, glicosamina e ácidos graxos ômega-3 apresentam benefícios no suporte articular.

  • Analgesia multimodal: pode incluir gabapentina ou tramadol em casos de dor intensa.


Terapias Inovadoras: O Bedinvetmab

O bedinvetmab é um anticorpo monoclonal desenvolvido especificamente para cães. Sua ação bloqueia o Fator de Crescimento Nervoso (NGF), uma molécula envolvida na transmissão da dor.

Estudos recentes apontam que cães tratados com bedinvetmab apresentam:

  • Redução significativa da dor articular.

  • Melhora da mobilidade e disposição.

  • Boa tolerância e segurança em uso prolongado.

Essa terapia representa uma nova fronteira no manejo da dor crônica em cães, especialmente para casos refratários ao tratamento convencional.


Caso Clínico Ilustrativo

Paciente: Labrador Retriever, 10 anos, 36 kg.
Histórico: claudicação intermitente no quadril direito, perda de interesse em caminhadas.
Conduta: plano integrado com dieta de controle de peso, hidroterapia supervisionada e administração mensal de bedinvetmab.
Resultado: em 8 semanas, o paciente apresentou melhora de 50% no escore de dor e voltou a realizar caminhadas diárias com a família.


Orientações Práticas para Tutores

📌 O que você pode começar a fazer hoje:

  • Pese seu cão semanalmente e registre os valores.

  • Observe mudanças sutis na locomoção e disposição.

  • Estimule atividades leves e regulares, evitando esforços bruscos.

  • Agende avaliação veterinária para exames clínicos e radiográficos.


Conclusão

A osteoartrite não deve ser vista como um “destino inevitável da idade”, mas como uma condição tratável. Com diagnóstico precoce, manejo multimodal e terapias modernas, é possível oferecer qualidade de vida, conforto e longevidade aos cães.

👨‍⚕️ Como médico-veterinário, atuo em consultas domiciliares em Mogi das Cruzes e Suzano, com foco em prevenção, diagnóstico e manejo personalizado da dor crônica em animais. Se o seu cão apresenta sinais de osteoartrite, entre em contato e vamos juntos elaborar um plano terapêutico adequado.


👉 Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶


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O que os filhotes mamando podem nos ensinar sobre cuidado e união

🔹 Cuidar é também liderar 🐶 

Dr.Roque Antônio de Almeida Junior,

Poucas imagens transmitem tanta pureza e ternura quanto a de uma ninhada de filhotes mamando. 🐶💞

Esse momento, que parece apenas instintivo, carrega lições profundas tanto para a vida com os pets quanto para a nossa vida pessoal e profissional.

Assim como esses pequenos precisam do cuidado e proteção da mãe para crescer fortes e saudáveis, nós também dependemos de apoio, união e acolhimento em nossas jornadas.

Na medicina veterinária, aprendi que o cuidado vai muito além de tratar doenças. Ele envolve empatia, dedicação e responsabilidade — valores que se aplicam também ao nosso dia a dia como pessoas e profissionais.

🌱 Ninguém cresce sozinho. Seja um filhote, uma família ou uma equipe de trabalho, todos precisamos uns dos outros para florescer.

Que essa cena nos inspire a cuidar mais, acolher mais e valorizar os vínculos que tornam a vida mais leve e significativa. ✨ Dr.Roque Antônio de Almeida Junior



#Liderança #Empatia #Veterinária #CuidadoAnimal #GestãoComHumanidade

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Dr. Roque Antônio de Almeida Junior 🧪 Tubos de Coleta: Por que a Ordem Correta Faz Toda a Diferença?

 Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098


🧪 Tubos de Coleta: Por que a Ordem Correta Faz Toda a Diferença?

Na rotina laboratorial, cada detalhe conta. Desde a antissepsia bem realizada até a técnica de punção correta, tudo garante que a amostra de sangue seja confiável para análise. Mas há um ponto frequentemente subestimado: a ordem dos tubos de coleta.

Um simples erro nesse processo pode transformar um resultado confiável em um dado falso, levando a interpretações equivocadas e até a condutas médicas ou veterinárias inadequadas.




🔬 Por que a ordem é tão importante?

Os tubos utilizados nas coletas contêm diferentes aditivos (ou não contêm nenhum). Esses aditivos têm funções específicas, como evitar a coagulação, separar o soro ou preservar determinados componentes do sangue.

Se a ordem correta não for respeitada, resíduos de aditivos podem contaminar amostras subsequentes, interferindo nos resultados. Isso pode gerar:

  • Resultados falsamente alterados;

  • Necessidade de nova coleta;

  • Atraso no diagnóstico;

  • Risco de conduta clínica equivocada.

Ou seja: a ordem não é um detalhe, mas sim uma medida de segurança laboratorial.

📍 Ordem Correta dos Tubos de Coleta (Padrão CLSI)

  1. Hemocultura (frascos aeróbio/anaeróbio) 🧫
    Sempre coletada primeiro para evitar contaminação bacteriana.

  2. Tubo sem aditivo (vermelho) ou com ativador de coágulo 🟥
    Indicado para sorologia, bioquímica e imunologia.

  3. Tubo com citrato de sódio (azul claro) 🔵
    Usado para exames de coagulação (TP, TTPa, fibrinogênio).

  4. Tubo com gel separador e ativador de coágulo (ouro ou amarelo) 🟡
    Utilizado para testes bioquímicos e hormonais.

  5. Tubo com heparina (verde) 🟢
    Indicado para gasometria, amônia e eletrólitos.

  6. Tubo com EDTA (roxo ou lavanda) 🟣
    Usado em hemograma, tipagem sanguínea e PCR.

  7. Tubo com fluoreto de sódio + EDTA (cinza)
    Indicado para dosagem de glicose e lactato.

📌 Regra prática: sempre coletar do tubo menos aditivado para o mais aditivado, prevenindo interferências e garantindo resultados confiáveis.

🏥 Impacto na Medicina Veterinária

Em animais, a coleta correta é ainda mais desafiadora, pois muitas vezes o volume de sangue obtido é limitado. Isso torna a ordem dos tubos fundamental para que cada gota coletada tenha valor diagnóstico máximo.

Um erro nesse processo pode significar submeter o paciente a nova punção, aumentando o estresse e o risco de complicações, além de atrasar a definição do tratamento.

✅ Conclusão

A coleta de sangue não termina na punção venosa. Respeitar a ordem correta dos tubos é parte essencial da prática segura em laboratórios humanos e veterinários. É isso que garante diagnósticos confiáveis, segurança para o paciente e eficiência nos atendimentos.


👉 Gostaria que eu adaptasse essa matéria com uma versão mais técnica para médicos-veterinários (citando exemplos de exames específicos de cães, gatos e cavalos) ou prefere que fique nessa linguagem híbrida, que educa tutores e também passa credibilidade profissional?

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Nutrição de Precisão: O Segredo Para Bovinos Mais Saudáveis e Produtivos

"Nutrição de Precisão na Bovinocultura: Novas Formulações, Desafios e Alta Eficiência"




1. Introdução

Destaque a urgência de inovações na nutrição de bovinos, impulsionada pelo crescimento expressivo da indústria de rações no Brasil e pela necessidade de ganhos de produtividade e sustentabilidade.

2. Cenário atual da nutrição bovina no Brasil

  • A produção de ração animal no Brasil cresceu 2,4% em 2024, o dobro da média global de 1,2%, consolidando o país como o terceiro maior produtor mundial (Portal do Agronegócio, Agro Estadão).

  • A expectativa para 2025 é de crescimento de 3% no setor — previsto para alcançar 94 milhões de toneladas entre rações, concentrados e suplementos (Giro do Boi).

3. Inovações nutricionais em destaque

  • A pesquisa com milho de alta concentração de α-amilase, apresentada no CLANA 2024, promete melhorar a digestibilidade do amido, aumentando eficiência alimentar e reduzindo emissões (cbna.com.br, nutrinews.com).

  • Desenvolvimentos como rações tecnológicas para gado de elite, com aditivos como probióticos, tamponantes, minerais orgânicos e controle de micotoxinas (Guabi Rumina Elite, Guabitech B-Max, entre outras), elevam desempenho reprodutivo e imunológico (agroplanning.com.br).

4. Nutrição equilibrada como aliada do controle sanitário

  • Um manejo nutricional com aminoácidos, vitaminas e minerais ajustados ajuda a fortalecer a saúde digestiva dos bovinos e reduzir o impacto dos parasitas em confinamento (Campo Grande News).

5. Desafios atuais e perspectivas

  • Apesar do crescimento, os custos na nutrição de bovinos de corte estão elevados em 2025, especialmente com a alta nos preços dos insumos. Mesmo assim, a valorização da arroba mantém o setor otimista (Agron Agronegócios Online).

  • Isso reforça a importância de estratégias nutricionais de precisão, combinando alto desempenho e controle de custos.


Conclusão

A nutrição de precisão é mais do que uma tendência: é uma necessidade. Com inovações desde o uso de ingredientes mais digestíveis (como o milho enriquecido com α-amilase) até formulações tecnológicas de alta performance, o setor pecuário pode alcançar ganhos expressivos em eficiência, bem-estar animal e sustentabilidade. Quem adotar essas inovações estará na vanguarda da bovinocultura moderna — seja a de corte ou de elite.



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Dr. Roque Antônio de Almeida Junior , Mitos e Verdades Sobre a Castração de Cães e Gatos 🐶🐱

 Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶


🐶🐱 Mitos e Verdades Sobre a Castração de Cães e Gatos

Descubra o que é realmente verdade quando o assunto é castração!

A castração ainda gera muitas dúvidas entre os tutores. Enquanto alguns acreditam que ela é fundamental para a saúde e bem-estar dos pets, outros têm receio de possíveis efeitos colaterais. Afinal, o que é mito e o que é verdade quando se trata da castração de cães e gatos?

Se você está pensando em castrar seu animalzinho ou quer entender melhor sobre o assunto, continue lendo. Abaixo, desvendamos os principais mitos e verdades com base em evidências científicas e experiência clínica.




❌ Mito 1: Castrar faz o animal engordar

🔍 Verdade: A castração pode diminuir o metabolismo do animal, sim, mas o ganho de peso está mais relacionado à alimentação e falta de exercícios. Com uma dieta equilibrada e atividades regulares, seu pet pode manter um peso saudável mesmo castrado.


✅ Verdade 1: A castração previne doenças graves

A castração pode reduzir o risco de câncer de mama, infecções uterinas (piometra) nas fêmeas e câncer de próstata ou testicular nos machos. É uma medida preventiva que contribui para uma vida mais longa e saudável.


❌ Mito 2: Fêmeas precisam ter uma cria antes de serem castradas

🔍 Verdade: Não existe nenhum benefício médico comprovado em deixar a fêmea ter uma ninhada antes de castrar. Pelo contrário, quanto mais cedo a castração for feita (após a primeira fase vacinal e antes do primeiro cio), maior a proteção contra doenças.


✅ Verdade 2: Castrar ajuda no controle populacional

Infelizmente, milhares de cães e gatos são abandonados todos os anos. A castração é uma das formas mais eficazes de combater a superpopulação e evitar o nascimento indesejado de filhotes, que muitas vezes acabam sem um lar.


❌ Mito 3: Castração muda a personalidade do animal

🔍 Verdade: A castração não muda a essência do pet, mas pode sim diminuir comportamentos indesejados, como marcação de território, fugas atrás de fêmeas no cio e até agressividade. O animal continua sendo carinhoso, brincalhão e fiel como sempre.


✅ Verdade 3: Gatos castrados ficam mais caseiros

Gatos castrados costumam ficar mais tranquilos, diminuindo o hábito de sair para brigas, cruzas ou disputas de território. Isso ajuda a prevenir ferimentos, doenças e acidentes.


❌ Mito 4: Castrar é uma crueldade

🔍 Verdade: A castração é um procedimento seguro, realizado com anestesia, e com rápida recuperação. Evita o sofrimento de ninhadas abandonadas, doenças graves e reduz o estresse causado por hormônios. É um ato de cuidado e responsabilidade.


Quando Castrar?

A recomendação varia de acordo com o porte, espécie e condição de saúde do animal, mas em geral:

  • Cães pequenos e gatos: entre 5 e 6 meses

  • Cães médios e grandes: pode variar até os 12 meses, dependendo da raça
    É sempre importante consultar um médico-veterinário para avaliar o momento ideal.


🩺 Converse com um Veterinário de Confiança

Ainda tem dúvidas se deve castrar seu pet? Agende uma consulta e fale com um profissional que pode avaliar individualmente o caso do seu cão ou gato.

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Veterinário especializado em atendimento domiciliar para cães, gatos e animais exóticos.
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Alerta Nacional: Mais de 245 Cavalos Morrem por Contaminação em Rações Equinas

  Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶


🚨 Alerta Nacional: Mais de 240 Cavalos Morrem por Intoxicação com Ração Contaminada da Nutratta

Pelo menos 245 cavalos morreram em diferentes estados brasileiros após consumirem rações contaminadas da empresa Nutratta Nutrição Animal. A tragédia foi registrada nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas, gerando enorme comoção entre criadores, veterinários e tutores de animais de grande porte.

Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 


❗ O que causou a morte dos cavalos?

Após investigação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou a presença de substâncias altamente tóxicas nas rações. Trata-se de alcaloides pirrolizidínicos, com destaque para a monocrotalina, um composto tóxico originado de plantas do gênero Crotalaria, conhecidas por sua alta toxicidade para animais.

Essas plantas teriam sido processadas acidentalmente junto às matérias-primas utilizadas na fabricação das rações, o que demonstra uma grave falha no controle de qualidade por parte da Nutratta.

📍 Estados afetados

  • Minas Gerais

  • São Paulo

  • Rio de Janeiro

  • Alagoas

As mortes foram reportadas principalmente por criadores, haras e centros de equoterapia que utilizavam produtos da marca.

🧪 Como age a monocrotalina?

A monocrotalina ataca principalmente o fígado dos equinos, provocando lesões hepáticas graves e irreversíveis, além de sintomas como:

  • Letargia

  • Falta de apetite

  • Hemorragias internas

  • Falência hepática

  • Convulsões

  • Morte súbita

Muitos dos cavalos afetados foram atendidos por veterinários que relataram rápida progressão dos sintomas, mesmo com tratamento intensivo.

🔒 Medidas do Ministério da Agricultura

MAPA suspendeu imediatamente a fabricação de todas as rações da Nutratta, iniciando uma investigação profunda sobre a origem da contaminação e os processos de controle interno da empresa. Além disso, o ministério emitiu alertas e recomendações oficiais para criadores e profissionais da área.

📢 Recomendações aos proprietários e médicos-veterinários

  • Interromper imediatamente o uso de qualquer ração da marca Nutratta.

  • Isolar os lotes de ração suspeita e comunicar às autoridades sanitárias locais.

  • Buscar atendimento veterinário com urgência caso o animal tenha apresentado sintomas após consumir a ração.

  • Solicitar exames laboratoriais para avaliação hepática dos equinos que tiveram contato com os produtos.

  • Acompanhar os comunicados oficiais do MAPA sobre o caso.


⚠️ Um alerta sobre a importância da rastreabilidade e fiscalização

O caso reacende o debate sobre a necessidade de rastreabilidade rigorosa dos insumos utilizados na produção de rações e o fortalecimento da fiscalização sanitária preventiva. Em um país onde o agronegócio é tão forte, casos como esse afetam não só os animais e seus tutores, mas também toda a cadeia produtiva e o bem-estar animal.


📌 Fique atento

Continuaremos acompanhando o desdobramento deste caso e atualizaremos o site com novas informações assim que forem divulgadas.

Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior
Veterinário CRMV 23098
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Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior 🐾 Está o Seu Pet Sentindo Dor? Saiba Como Identificar e Quando Procurar Ajuda Veterinária



🐾 Está o Seu Pet Sentindo Dor? Saiba Como Identificar e Quando Procurar Ajuda Veterinária

Muitos tutores não sabem, mas cães e gatos nem sempre demonstram a dor de forma evidente. Ao contrário do que imaginamos, os pets costumam esconder sinais de sofrimento, o que pode atrasar o diagnóstico e o início do tratamento.

Como médico-veterinário que atua com atendimentos domiciliares em Mogi das Cruzes, Suzano e região, vejo com frequência casos em que os tutores só percebem o problema quando ele já está mais avançado.




Principais Sinais de Dor em Cães e Gatos:

✔️ Mudança repentina de comportamento
✔️ Isolamento ou agressividade
✔️ Perda de apetite
✔️ Dificuldade para andar, subir escadas ou deitar/levantar
✔️ Choros, gemidos ou vocalizações fora do comum
✔️ Respiração ofegante ou com esforço


Por que o Atendimento em Domicílio Faz a Diferença?

Optar pelo atendimento veterinário em casa pode ser a melhor solução para casos de dor. Além de reduzir o estresse do transporte e da espera em clínicas, o pet é avaliado no ambiente onde se sente mais seguro. Isso facilita a observação do comportamento real do animal.


Como Funciona a Consulta em Casa?

📌 Avaliação completa do estado geral do animal
📌 Exame físico detalhado
📌 Recomendações de exames, se necessário
📌 Orientações de manejo da dor e tratamento imediato, sempre que possível

Se houver necessidade, também ofereço acompanhamento pós-consulta, com orientações por WhatsApp ou nova visita.


Quando Procurar Ajuda?

Se você percebeu algum desses sinais no seu pet, o ideal é não esperar. Muitas doenças se agravam com o tempo, aumentando o sofrimento do animal e os custos com o tratamento.

👉 Atendimento rápido, com horário flexível, inclusive emergências.


📞 Agende Agora Mesmo:

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📍 Atendimento em: Mogi das Cruzes, Suzano e região

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Veterinário especializado em atendimento domiciliar para cães, gatos, animais silvestres e cavalos.



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🐶 Doenças de Pele em Cães: O Que Você Precisa Saber

 


🐶 Doenças de Pele em Cães: O Que Você Precisa Saber

Você já percebeu seu cão se coçando demais, com falhas no pelo ou feridinhas na pele? Isso pode ser sinal de algum problema dermatológico — e quanto antes for tratado, melhor!

Sou o Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior (CRMV 23098), médico-veterinário com experiência em cães, gatos e animais silvestres, e neste artigo quero te ajudar a entender as principais doenças de pele em cães, como identificar os sinais e o que fazer.





✅ O Que Pode Causar Problemas de Pele?

A pele do seu pet é sensível, e vários fatores podem deixá-la doente. Veja os mais comuns:

  • Pulgas e carrapatos: causam muita coceira e até feridas.

  • Alergias: podem vir da ração, produtos de limpeza, pólen, tecidos etc.

  • Fungos e bactérias: provocam mau cheiro, vermelhidão e feridas.

  • Sarna: é contagiosa e causa queda de pelos e machucados.

  • Problemas hormonais: algumas doenças internas também afetam a pele.


🚨 Sintomas Que Você Deve Ficar de Olho

Se seu cão apresenta qualquer um desses sinais, é hora de consultar um veterinário:

  • Coceira constante

  • Mau cheiro na pele

  • Pele vermelha, feridas ou crostas

  • Queda de pelo em alguma região

  • Lambedura excessiva nas patas

  • Pele escurecida ou ressecada

Mesmo que pareça algo simples, pode se tornar um problema sério se não for tratado.


💊 Como é Feito o Tratamento?

O tratamento depende da causa. Pode incluir:

  • Remédios contra pulgas, carrapatos ou sarna

  • Antibióticos e antifúngicos

  • Banhos com shampoos especiais

  • Suplementos para melhorar a pele

  • Dietas específicas (para alergias alimentares)

Cada pet é único — por isso, é essencial avaliar antes de medicar.


🐕 Dica de Ouro: Previna Sempre Que Puder!

Você pode evitar muitos problemas mantendo:

  • Ração de boa qualidade

  • Banhos com produtos adequados para cães

  • Controle regular contra pulgas e carrapatos

  • Ambiente limpo e livre de umidade


👨‍⚕️ Seu Pet Merece Cuidado de Verdade

Se você notou algo estranho na pele do seu cãozinho, não espere piorar. Quanto antes a gente cuidar, melhor a recuperação e menos sofrimento pro seu amigo.

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Conte com o Dr. Roque Júnior (CRMV 23098) para cuidar da saúde e bem-estar do seu pet com carinho, atenção e experiência.



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Pancreatite em Cães e Gatos: Abordagem Diagnóstica e Terapêutica

 


Pancreatite em Cães e Gatos: Abordagem Diagnóstica e Terapêutica

Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior – Médico Veterinário | CRMV-SP 23098


Resumo

A pancreatite é uma condição inflamatória que afeta o pâncreas de cães e gatos, sendo uma enfermidade comum, porém subdiagnosticada. Trata-se de uma doença que varia de formas leves e autolimitantes a quadros graves e potencialmente fatais. O presente artigo aborda, de forma detalhada, os aspectos fisiopatológicos, etiológicos, clínicos, diagnósticos e terapêuticos da pancreatite em pequenos animais, com ênfase nas melhores práticas baseadas em evidências.

 

                             Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶



1. Introdução

O pâncreas exócrino é responsável pela produção de enzimas digestivas essenciais. A inflamação desse órgão, chamada pancreatite, ocorre quando há ativação precoce dessas enzimas dentro do próprio tecido pancreático, resultando em autodigestão e resposta inflamatória sistêmica. Em cães, a forma aguda é mais prevalente, enquanto nos gatos, a apresentação clínica costuma ser mais crônica e insidiosa.


2. Fisiopatologia

A pancreatite se inicia com a ativação intrapancreática da tripsina, levando à cascata de ativação de outras enzimas, necrose celular, liberação de citocinas inflamatórias e, em casos graves, falência multiorgânica. Essa inflamação pode ser limitada ao pâncreas (pancreatite leve), ou se expandir para tecidos adjacentes e sistemas sistêmicos (pancreatite necrosante ou hemorrágica).


3. Etiologia

Diversos fatores podem desencadear pancreatite em cães e gatos:

3.1 Cães

  • Alimentação rica em gordura

  • Obesidade

  • Trauma abdominal

  • Hiperlipidemia (ex: Schnauzers)

  • Fármacos (ex: azatioprina, furosemida, tetraciclinas)

  • Doenças endócrinas (hiperlipidemia, diabetes mellitus, hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo)

3.2 Gatos

  • Doenças inflamatórias intestinais

  • Colangite / hepatopatia (tríade felina)

  • Toxoplasma gondii

  • Parasitos gastrointestinais

  • Trauma

  • Idiopática (alta incidência)


4. Sinais Clínicos

Os sinais variam de acordo com a espécie e a gravidade da inflamação:

Cães

  • Vômito (sintoma mais comum)

  • Dor abdominal (posição de oração)

  • Diarreia

  • Letargia

  • Anorexia

  • Febre

Gatos

  • Anorexia

  • Letargia

  • Perda de peso

  • Hipotermia

  • Vômito (menos comum do que em cães)

  • Desidratação


5. Diagnóstico

O diagnóstico é desafiador, especialmente nos gatos, e exige uma abordagem multimodal:

5.1 Exames laboratoriais

  • Hemograma: leucocitose, neutrofilia, anemia

  • Bioquímica: aumento de ALT, AST, hiperglicemia, hipocalcemia, hipertrigliceridemia

  • Lipase e amilase: pouco específicas em cães, e não confiáveis em gatos

  • Especific Lipase Pancreática Canina (cPLI) e Felina (fPLI): exame mais confiável

5.2 Imagem

  • Ultrassonografia abdominal: avaliação do aumento do pâncreas, ecogenicidade alterada, presença de líquido livre ou alterações peripancreáticas

  • Radiografia abdominal: pouco sensível, mas pode ajudar na exclusão de outras causas

  • Tomografia computadorizada (TC): utilizada em centros especializados

5.3 Diagnóstico Diferencial

  • Gastroenterite

  • Corpo estranho gastrointestinal

  • Insuficiência renal aguda

  • Doença hepática

  • Colangite e hepatite (em gatos)


6. Tratamento

O tratamento é, em grande parte, de suporte, com foco em controle da dor, correção de distúrbios hidroeletrolíticos e suporte nutricional.

6.1 Estabilização e fluidoterapia

  • Reposição agressiva com cristaloides isotônicos (Ringer Lactato ou NaCl 0,9%)

  • Monitoramento de eletrólitos, acidose e pressão arterial

6.2 Controle da dor

  • Analgésicos opioides (tramadol, buprenorfina)

  • Em casos mais graves: fentanil intravenoso contínuo

6.3 Antiêmese

  • Maropitant (Cerenia®)

  • Ondansetrona

  • Metoclopramida (com cautela)

6.4 Antibióticos

  • Uso restrito apenas em casos suspeitos de infecção pancreática secundária (necrose, febre persistente, leucocitose grave)

6.5 Suporte nutricional

  • Início precoce de nutrição enteral via oral ou por sonda nasoesofágica

  • Dietas de fácil digestão e baixo teor de gordura

  • Evitar jejum prolongado

6.6 Outras terapias

  • Plasma fresco em casos graves

  • Antioxidantes como S-adenosilmetionina e vitamina E (uso controverso)

  • Corticóides: apenas em casos bem indicados (ex: pancreatite autoimune)


7. Prognóstico

O prognóstico é variável e depende da gravidade, rapidez do diagnóstico e resposta ao tratamento. Cães com pancreatite aguda leve geralmente se recuperam bem, enquanto gatos com formas crônicas podem necessitar de manejo a longo prazo.

Fatores de mau prognóstico incluem:

  • Hipoalbuminemia

  • Hipocalcemia

  • Coagulopatia

  • Persistência de vômitos e anorexia


8. Considerações Finais

A pancreatite é uma condição séria, porém controlável com diagnóstico e tratamento apropriados. A conscientização dos tutores sobre os sinais clínicos e a busca precoce por atendimento veterinário são essenciais para melhorar os desfechos. Novas pesquisas continuam a avançar na compreensão da fisiopatologia e no desenvolvimento de terapias específicas.


Referências

  • Xenoulis PG, Steiner JM. "Canine and feline pancreatitis: Current concepts." Vet Clin North Am Small Anim Pract. 2015.

  • Forman MA, Marks SL, De Cock HE. "Evaluation of serum feline pancreatic lipase immunoreactivity as a test for pancreatitis in cats." J Vet Intern Med. 2004.

  • Watson P. "Pancreatitis in dogs and cats: definitions and pathophysiology." J Small Anim Pract. 2015.

  • WSAVA Global Nutrition Committee Guidelines.

  • Ettinger SJ, Feldman EC. Textbook of Veterinary Internal Medicine, 8th ed.


Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

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Dermatites alérgicas em pets: como identificar e tratar com base científica

Dermatites alérgicas em pets: como identificar e tratar com base científica

Por Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior – Médico Veterinário | CRMV 23098

As dermatites alérgicas estão entre os problemas de pele mais comuns em cães e gatos. Elas causam coceira intensa, vermelhidão e desconforto, afetando diretamente a qualidade de vida dos pets. Neste artigo, vamos explicar de forma clara e científica como identificar, diagnosticar e tratar esse tipo de dermatite — sempre com a orientação de um médico-veterinário.




O que são dermatites alérgicas?

As dermatites alérgicas são reações inflamatórias da pele causadas por uma resposta exagerada do sistema imunológico a substâncias normalmente inofensivas, como pólen, ácaros, alimentos ou picadas de pulgas.

As principais formas de dermatite alérgica em pets incluem:

  • Dermatite Alérgica à Picada de Pulga (DAPP)

  • Dermatite Atópica Canina ou Felina (DAC/DAF)

  • Alergia Alimentar

  • Dermatite de Contato (mais rara)


Sinais clínicos mais comuns

  • Prurido (coceira intensa), especialmente em orelhas, patas, abdômen e base da cauda

  • Lambedura ou mordedura excessiva

  • Vermelhidão, feridas, crostas ou perda de pelo

  • Infecções secundárias por bactérias ou fungos (ex: piodermite, Malassezia spp.)

  • Otites recorrentes (em especial nos casos de dermatite atópica)

🔬 Importante: Os sinais podem variar de acordo com o tipo de alergia e a espécie (gato ou cachorro), e muitas vezes se sobrepõem.


Diagnóstico diferencial: um passo essencial

O diagnóstico deve sempre ser feito por um veterinário. Isso porque não existe um exame único que detecte todas as causas de dermatite. O processo pode incluir:

  • Anamnese completa (histórico do animal, ambiente, dieta)

  • Exame clínico detalhado

  • Raspado de pele, citologia ou cultura para excluir ectoparasitas ou infecções secundárias

  • Teste de exclusão alimentar (para identificar alergia alimentar)

  • Testes intradérmicos ou sorológicos (para diagnóstico de dermatite atópica)

  • Controle de pulgas rigoroso para descartar DAPP


Tratamento: abordagem personalizada e contínua

🧪 1. Controle do agente causador

  • Pulgas: uso de antiparasitários eficazes (ex: isoxazolinas) para todos os animais do ambiente

  • Alergia alimentar: dieta hipoalergênica com proteína hidrolisada ou nova fonte proteica por 8-12 semanas

  • Dermatite atópica: manejo ambiental e identificação de alérgenos (quando possível)

💊 2. Terapia medicamentosa

  • Antihistamínicos (com eficácia limitada)

  • Corticosteroides (uso com cautela)

  • Oclacitinib (Apoquel®) ou Lokivetmab (Cytopoint®) para casos moderados a graves

  • Ácidos graxos essenciais (ômega 3 e 6) como adjuvantes

  • Antibióticos ou antifúngicos (em casos de infecção secundária)

🛁 3. Cuidados tópicos

  • Banhos terapêuticos com shampoos antialérgicos ou antifúngicos

  • Sprays, loções ou hidratantes dermatológicos veterinários


Dermatite alérgica em gatos: atenção redobrada

Nos gatos, a dermatite alérgica pode se manifestar como complexo granuloma eosinofílico felino, lesões de lambedura intensa, alopecia simétrica ou ulcerações. O diagnóstico e tratamento seguem os mesmos princípios, mas exigem maior atenção, pois os felinos são mais sensíveis a alguns medicamentos.


A importância do acompanhamento veterinário

A dermatite alérgica não tem cura definitiva, mas com diagnóstico precoce e tratamento individualizado, é possível controlar os sintomas e proporcionar bem-estar ao pet.

Nunca medique seu animal por conta própria. O uso inadequado de corticoides, antibióticos ou antipulgas pode agravar o quadro ou causar efeitos colaterais graves.


Conclusão

Se o seu cão ou gato apresenta coceira frequente, lesões na pele ou lambedura excessiva, procure um médico-veterinário. O tratamento correto, com base científica e ajustado para o perfil do seu pet, pode fazer toda a diferença.


📍Atendimentos domiciliares em Mogi das Cruzes SP, Grande São Paulo,
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