Distúrbios Respiratórios em Pequenos Animais Dr. Roque Antônio de Almeida Junior CRMV 23098 😊🐶

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Distúrbios Respiratórios em Pequenos Animais: Abordagem Técnica sobre Dispneia, Taquipneia e Respiração Ofegante em Cães e Gatos

Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior – Médico Veterinário – CRMV 23098
www.doutordosanimais.com.br
@roque_junior_veterinario



Resumo

Distúrbios respiratórios são queixas comuns na clínica de pequenos animais e podem representar desde alterações benignas até emergências graves. Entre as manifestações clínicas mais frequentemente observadas estão a dispneia, taquipneia e a respiração ofegante. O reconhecimento precoce e a diferenciação desses sinais são essenciais para o diagnóstico preciso e o manejo adequado. Este artigo apresenta uma abordagem técnica sobre essas alterações, suas principais causas, métodos diagnósticos e condutas recomendadas na rotina veterinária.


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1. Introdução

A avaliação da função respiratória em cães e gatos exige atenção redobrada, pois alterações no padrão respiratório podem ser os primeiros sinais de doenças graves. Termos como dispneia, taquipneia e respiração ofegante são frequentemente usados, mas exigem definições precisas para uma comunicação clínica eficiente e adequada tomada de decisão.


2. Definições e Diferenças Clínicas

2.1 Dispneia
Dispneia é definida como a dificuldade respiratória perceptível, geralmente associada a esforço visível, uso de musculatura acessória e desconforto do animal. Pode ser inspiratória, expiratória ou mista, dependendo da localização da obstrução ou disfunção.

2.2 Taquipneia
Taquipneia é caracterizada por aumento da frequência respiratória, sem necessariamente estar associada a esforço ou desconforto evidente. É um sinal precoce de hipóxia, acidose metabólica, dor, febre ou estresse.

2.3 Respiração Ofegante
A respiração ofegante, muitas vezes confundida com taquipneia, envolve respiração superficial, acelerada e geralmente acompanhada de bocejos, boca aberta e ruídos, sendo comum em situações de estresse térmico, dor ou insuficiência cardíaca.


3. Etiologias Comuns

Causa Dispneia Taquipneia Respiração Ofegante
Doenças cardíacas
Doenças pulmonares
Obstruções de vias aéreas
Dor ou estresse
Hipotermia/hipertermia
Anemia ou hipóxia

4. Diagnóstico Diferencial

A anamnese e o exame físico são fundamentais. Atenção especial deve ser dada a:

  • Sons respiratórios (estridor, roncos, estertores)

  • Cor da mucosa (cianose, palidez)

  • Presença de secreções nasais ou tosse

  • Postura ortopneica

  • Sinais de esforço respiratório

Exames complementares indicados incluem:

  • Radiografia torácica

  • Hemogasometria

  • Ecocardiograma

  • Hemograma completo

  • Oximetria de pulso

  • Endoscopia (em casos de obstrução alta)


5. Condutas e Tratamento

Dispneia: é considerada emergência clínica. O manejo imediato inclui:

  • Oxigenioterapia (máscara, tenda ou cateter)

  • Minimizar o estresse (ambiente calmo e escuro)

  • Medicação específica conforme etiologia (diuréticos, broncodilatadores, anti-inflamatórios)

Taquipneia: requer investigação das causas sistêmicas. Pode ser tratada com:

  • Analgesia

  • Controle de temperatura

  • Suporte circulatório

Respiração Ofegante: pode requerer desde suporte sintomático (resfriamento, analgesia) até intervenção específica (drenagem de tórax, tratamento cardíaco).


6. Considerações Finais

O reconhecimento precoce dos padrões respiratórios alterados permite intervenções mais eficazes e pode salvar vidas. Veterinários clínicos devem estar preparados para diferenciar os sinais e agir com rapidez, utilizando todos os recursos diagnósticos disponíveis. A educação do tutor sobre sinais de alerta respiratórios também é essencial para promover a detecção precoce e o encaminhamento imediato.


Referências Bibliográficas

  1. Tilley, L. P., & Smith, F. W. K. (2016). Manual de Cardiologia Veterinária para Pequenos Animais. Roca.

  2. Ettinger, S. J., & Feldman, E. C. (2017). Tratado de Medicina Interna Veterinária – Doenças do Cão e do Gato. Elsevier.

  3. King, L. G. (2013). Texto de Urgências e Emergências em Pequenos Animais. Manole.


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🐦 Doenças Respiratórias em Aves: O Que Você Precisa Saber Para Proteger Seu Plantel

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🐦 Doenças Respiratórias em Aves: O Que Você Precisa Saber Para Proteger Seu Plantel

As doenças respiratórias são uma das principais causas de mortalidade em aves, tanto em criações comerciais quanto em animais de estimação. Elas podem afetar o bem-estar, o crescimento e a produtividade dos animais, causando prejuízos econômicos e emocionais. Entender os sintomas, as causas e as formas de prevenção é essencial para manter suas aves saudáveis.




🦠 Principais Causas das Doenças Respiratórias

As doenças respiratórias em aves podem ser causadas por diversos agentes, como:

  • Bactérias: Mycoplasma gallisepticum, Escherichia coli

  • Vírus: Bronquite Infecciosa, Doença de Newcastle

  • Fungos: Aspergilose (causada pelo Aspergillus)

  • Parasitas: Ácaros respiratórios

Além disso, fatores ambientais como poeira, umidade excessiva, má ventilação, amônia nas fezes e estresse aumentam a suscetibilidade das aves.

😷 Sintomas Mais Comuns

  • Espirros e tosse

  • Corrimento nasal ou ocular

  • Respiração ofegante ou com ruídos

  • Inchaço ao redor dos olhos

  • Letargia e perda de apetite

  • Diminuição na postura de ovos

🧪 Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico ideal é feito por um médico veterinário, com exames laboratoriais específicos. Porém, em criações pequenas, a observação cuidadosa já ajuda a identificar problemas iniciais.

O tratamento depende do agente causador. Pode incluir antibióticos, antifúngicos ou antiparasitários, sempre com orientação profissional. Também é essencial melhorar o ambiente das aves.

✅ Prevenção é Sempre o Melhor Caminho

  • Garanta ventilação adequada no viveiro

  • Evite superlotação

  • Faça a limpeza periódica e desinfecção dos espaços

  • Forneça ração balanceada e água limpa

  • Realize quarentena em aves novas

  • Mantenha a vacinação em dia (para aves comerciais)


💡 Quer saber como montar um plano de prevenção completo para doenças respiratórias no seu plantel, com dicas práticas de manejo e reforço imunológico natural?
👉 🛡️ Como Prevenir Doenças Respiratórias em Aves: Guia Prático Para Criadores

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As Enfermidades Virais Mais Frequentes em Equinos: Entenda os Principais Riscos à Saúde do Seu Cavalo

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As Enfermidades Virais Mais Frequentes em Equinos: Entenda os Principais Riscos à Saúde do Seu Cavalo

A medicina veterinária equina tem avançado significativamente na prevenção e controle de doenças, mas as enfermidades virais ainda representam uma preocupação constante entre criadores, cuidadores e profissionais da área. Vírus altamente contagiosos podem comprometer rapidamente a saúde de um animal, afetando seu desempenho, bem-estar e, em casos mais graves, levando à morte. Neste artigo, você vai conhecer as principais doenças virais que acometem equinos, seus sinais clínicos, formas de prevenção e controle.




1. Influenza Equina

A influenza equina é uma das doenças respiratórias mais comuns entre cavalos. Causada por vírus da família Orthomyxoviridae, provoca febre, tosse seca, secreção nasal, letargia e perda de apetite. A transmissão ocorre por vias aéreas e o vírus pode se espalhar rapidamente em ambientes com aglomeração de animais, como competições e transportes.

Prevenção: vacinação periódica e isolamento de animais recém-chegados ou sintomáticos.


2. Encefalomielite Viral Equina (EVE)

Causada por alfavírus transmitidos por mosquitos, a EVE apresenta variantes (Leste, Oeste e Venezuela), todas potencialmente fatais. Os sinais incluem febre, depressão, falta de coordenação motora, cegueira e convulsões. É considerada uma zoonose, ou seja, pode afetar seres humanos.

Prevenção: controle de vetores (mosquitos) e vacinação anual.


3. Anemia Infecciosa Equina (AIE)

A AIE é uma doença crônica causada por um retrovírus, transmitido por moscas hematófagas ou instrumentos contaminados. Os sintomas variam entre episódios febris, anemia, edema e fraqueza, podendo passar despercebida em animais portadores assintomáticos.

Prevenção: realização do exame de Coggins, controle de insetos e evitar o compartilhamento de agulhas e instrumentos.


4. Rinopneumonite Equina (Herpesvírus Equino Tipo 1 e 4)

Essa enfermidade viral pode se manifestar de três formas: respiratória, reprodutiva (abortos) e neurológica. Os sinais clínicos respiratórios são similares aos da influenza, enquanto a forma neurológica pode evoluir rapidamente para paralisia.

Prevenção: vacinação e quarentena de novos animais são essenciais para o controle da doença.


5. Arterite Viral Equina (AVE)

Transmitida por contato direto ou via sêmen contaminado, a AVE pode causar febre, conjuntivite, aborto, inchaço em membros e escroto. É uma preocupação particular para criadores e centros de reprodução.

Prevenção: exames laboratoriais, vacinação e controle reprodutivo.


Conclusão

A vigilância constante, vacinação adequada e manejo sanitário são as melhores armas contra as enfermidades virais que acometem os equinos. Conhecer os sinais clínicos e as formas de transmissão dessas doenças é fundamental para garantir a saúde e longevidade do seu animal.


👉 Gostou do conteúdo?

Se você se preocupa com a saúde do seu cavalo, não deixe de conferir também a matéria complementar no nosso blog:

🔗 “Vacinação em Equinos: Calendário Atualizado e Dicas Essenciais para uma Imunização Eficiente”

Nesse artigo complementar, explico em detalhes quais vacinas são obrigatórias, quais são recomendadas, quando aplicar e como montar um cronograma de vacinação ideal, levando em conta a rotina e o perfil do seu cavalo.

Acesse agora e continue cuidando com responsabilidade:
➡️Vacinação em Equinos: Calendário Atualizado e Dicas Essenciais para uma Imunização Eficiente



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Conjuntivite Infecciosa Felina: Diagnóstico, Tratamento e Prevenção

 


Conjuntivite Infecciosa Felina: Diagnóstico, Tratamento e Prevenção

A conjuntivite é uma das queixas oftálmicas mais comuns nos atendimentos veterinários de felinos. Quando de origem infecciosa, o quadro se agrava pela facilidade de disseminação entre os animais e o risco de coinfecções com múltiplos agentes patogênicos.




🔍 O Que é a Conjuntivite Infecciosa Felina?

É a inflamação da conjuntiva ocular causada por patógenos, principalmente:

  • Chlamydophila felis

  • Herpesvírus felino tipo 1 (FHV-1)

  • Calicivírus felino

  • Mycoplasma spp.

Geralmente, acomete gatinhos jovens e animais em ambientes coletivos, como gatis, abrigos e lares com múltiplos pets.


🐾 Sinais Clínicos Comuns

  • Olhos vermelhos e lacrimejantes

  • Secreção ocular (serosa, mucosa ou purulenta)

  • Piscar excessivo (blefaroespasmo)

  • Edema conjuntival (quemoses)

  • Espirros e corrimento nasal (em coinfecções respiratórias)

É comum que a infecção comece em um olho e, em poucos dias, afete o outro.


🧪 Diagnóstico Diferencial

Como vários agentes causam sinais semelhantes, o diagnóstico preciso exige:

  • Citologia (presença de corpos elementares)

  • PCR (confirmação genética do agente)

  • Testes rápidos combinados (painéis respiratórios felinos)

O diagnóstico clínico isolado pode levar a tratamentos ineficazes ou incompletos.


💊 Tratamento da Conjuntivite Infecciosa

O tratamento varia conforme o agente causador:

  • Chlamydophila felis:
    ✔ Doxiciclina oral por 3–4 semanas
    ✔ Pomadas oftálmicas antibióticas

  • FHV-1:
    ✔ Antivirais (famciclovir)
    ✔ L-lisina como suplemento coadjuvante

  • Mycoplasma spp.:
    ✔ Também responde bem à doxiciclina

Importante: nunca interrompa o tratamento antes do tempo indicado, mesmo que os sintomas melhorem rapidamente.


🛡️ Prevenção é a Melhor Estratégia

  • Vacinação anual com vacinas múltiplas que incluam Chlamydophila felis e FHV-1

  • Ambientes higienizados e com boa ventilação

  • Evitar aglomerações de gatos sem triagem de saúde

  • Isolamento de animais sintomáticos


⚠️ Zoonose? Precisa se preocupar?

Embora raro, Chlamydophila felis pode causar conjuntivite em humanos, principalmente imunossuprimidos. A higiene ao manipular gatos doentes é fundamental.


📎 Quer saber mais sobre Chlamydophila felis?

👉 Leia o artigo completo no meu site:
Chlamydophila felis: Uma Visão Atual sobre a Infecção Ocular Felina


📌 Conclusão

A conjuntivite infecciosa felina exige atenção profissional. O diagnóstico precoce, a identificação do agente e a escolha adequada do tratamento são fundamentais para o sucesso terapêutico e o controle da disseminação. Cuidar da saúde ocular do seu gato é também garantir o bem-estar dele como um todo.


Conjuntivite Infecciosa Felina: Causas, Sintomas e Tratamento nos Gatos


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Exoftalmia em Cães e Gatos: Quando os Olhos Parecem Saltar para Fora

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Você já notou que o olho do seu pet parece estar “saltando” para fora? Esse sinal pode indicar um problema chamado exoftalmia, e é importante procurar atendimento veterinário o quanto antes.

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O que é a exoftalmia?

A exoftalmia é a protrusão anormal do globo ocular, ou seja, quando o olho parece estar mais para fora do que o normal. Esse problema é mais comum em cães braquicefálicos (como Shih Tzu, Pug e Bulldog), mas também pode acontecer em qualquer raça de cão e até mesmo em gatos.

O que pode causar isso?

Diversas situações podem levar à exoftalmia, incluindo:

  • Infecções ou inflamações atrás do olho (como abscessos retrobulbares)

  • Traumas ou pancadas na cabeça ou na face

  • Tumores ou massas na região orbital

  • Doenças musculares que afetam os músculos ao redor do olho

  • Corpos estranhos, como gravetos ou sementes que entram pela boca e se alojam atrás do olho

Quais os sinais de alerta?

Fique atento aos seguintes sinais:

  • Um dos olhos (ou os dois) parece mais "saltado"

  • Dificuldade ou dor para abrir a boca

  • Olho com aparência de inchaço, vermelhidão ou secreção

  • Animal evita comer ou brincar

  • Mudanças no comportamento, como apatia ou agressividade por dor

Como é feito o diagnóstico?

Durante a consulta, o veterinário fará um exame completo e pode solicitar exames de imagem como ultrassom ocular, radiografia ou tomografia, além de exames oftálmicos específicos. O objetivo é identificar a causa e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

Existe tratamento?

Sim! O tratamento depende da causa. Pode envolver o uso de antibióticos, anti-inflamatórios, drenagem de abscessos ou até cirurgia, nos casos mais graves. O mais importante é não tentar manipular o olho em casa, pois isso pode agravar ainda mais o quadro.

Prognóstico e cuidados

Quando tratado precocemente, muitos casos de exoftalmia têm boa recuperação. Mas em casos mais graves, pode haver perda da visão ou até necessidade de remoção do olho. Por isso, a rápida identificação e atendimento profissional são essenciais.


⚠️ Fique atento!

Se você observar qualquer alteração nos olhos do seu pet, procure um veterinário imediatamente. Alterações nos olhos são sempre uma urgência!

📍 Atendo em domicílio nas regiões de Mogi das Cruzes-sp e região. Cuido com carinho do seu pet no conforto da sua casa. Entre em contato para agendar uma consulta!


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Aspectos Técnicos da Exoftalmia em Cães: Diagnóstico Diferencial e Abordagem Veterinária


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Dispneia em Cães e Gatos: Quando a Respiração do Seu Pet Precisa de Atenção.

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A respiração é um dos sinais vitais mais importantes para a saúde dos nossos pets. Quando cães ou gatos apresentam dificuldade para respirar, isso pode ser um sinal de alerta. Essa condição é chamada de dispneia e merece atenção imediata.



O que é a dispneia?

Dispneia é o termo médico usado para descrever a dificuldade ou esforço anormal para respirar. Isso pode acontecer em qualquer fase da respiração — na inspiração (quando o animal puxa o ar), na expiração (quando solta o ar), ou em ambas.

Quais os sinais de dispneia em cães e gatos?

Alguns sinais podem indicar que o seu pet está com dificuldades respiratórias:

  • Respiração acelerada ou ofegante mesmo em repouso

  • Barulhos ao respirar, como chiados ou roncos

  • Narinas muito abertas durante a respiração

  • Pescoço esticado ou boca aberta tentando puxar o ar

  • Língua ou gengivas com coloração azulada (cianose)

  • Cansaço fácil, recusa para brincar ou se movimentar

  • Postura incomum, como manter as patas da frente afastadas para facilitar a respiração

Esses sintomas devem ser observados com atenção, pois podem evoluir rapidamente e colocar a vida do animal em risco.

O que pode causar dispneia em cães e gatos?

A dificuldade respiratória pode ter várias causas, e o diagnóstico preciso só pode ser feito por um médico veterinário. Algumas causas comuns incluem:

  • Doenças respiratórias: como bronquite, pneumonia, asma felina, colapso de traqueia

  • Problemas cardíacos: como insuficiência cardíaca congestiva

  • Obstruções nas vias aéreas: corpos estranhos, tumores, inflamações

  • Traumas: atropelamentos, quedas ou pancadas podem afetar o pulmão ou a caixa torácica

  • Doenças infecciosas: como cinomose, rinotraqueíte ou gripe canina

  • Envenenamentos ou reações alérgicas graves

O que fazer ao notar dispneia no seu pet?

👉 Procure imediatamente um veterinário. A dispneia nunca deve ser ignorada, pois pode indicar uma emergência. Evite tentar medicar o animal por conta própria — isso pode piorar a situação.

👉 Mantenha o pet calmo. O estresse pode agravar a respiração. Deixe-o em um ambiente fresco, sem barulhos e sem forçá-lo a se mover.

👉 Evite transporte desnecessário. Se possível, peça atendimento veterinário domiciliar para evitar o estresse do deslocamento.

Como é feito o diagnóstico e tratamento?

O veterinário avaliará os sinais clínicos e pode solicitar exames como raio-X, ultrassonografia, exames de sangue ou ecocardiograma, dependendo da suspeita clínica. O tratamento vai depender da causa: pode envolver medicações, oxigenoterapia, drenagem de líquidos, cirurgia ou cuidados intensivos.

Existe prevenção?

Em alguns casos, sim! Manter o pet com a vacinação em dia, protegê-lo de traumas, evitar exposição ao calor excessivo, poluição, e visitas regulares ao veterinário ajudam a prevenir várias causas de dispneia.


Fique atento: seu pet não pode te dizer com palavras que está com falta de ar, mas o corpo dele mostra sinais. Saber reconhecer esses sinais pode salvar vidas.


Leia Também :

⚠️ Dispneia Cardiogênica em Cães e Gatos


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Os cuidados práticos no dia a dia com animais que sofreram fraturas você sabe o quanto o processo de recuperação pode ser delicado. Mais do que o tratamento cirúrgico ou a imobilização, é fundamental oferecer um ambiente seguro, confortável e propício para a reabilitação plena do seu animal de estimação.


Cuidados Essenciais com Animais em Recuperação de Fraturas

Se o seu pet já sofreu alguma fratura, você sabe o quanto o processo de recuperação pode ser delicado. Mais do que o tratamento cirúrgico ou a imobilização, é fundamental oferecer um ambiente seguro, confortável e propício para a reabilitação plena do seu animal de estimação.

Mas afinal, o que fazer depois que o veterinário trata a fratura?
Essa é uma das dúvidas mais frequentes dos tutores — e com razão.

⚠️ O que muitos tutores não sabem...

Muitos animais tratados corretamente acabam tendo recaídas ou dificuldades para recuperar movimentos simplesmente por falta de cuidados no pós-operatório. Coisas como:

  • Piso escorregadio

  • Pulos e corridas antes do tempo

  • Falta de estímulo adequado

  • Uso incorreto da medicação

  • Falta de fisioterapia

Tudo isso pode colocar em risco a recuperação completa do seu pet.

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Ortopedia Veterinária: Tipos de Fraturas e Tratamentos em Animais

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Ortopedia Veterinária: Tipos de Fraturas e Tratamentos em Animais


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A ortopedia veterinária é a especialidade responsável por diagnosticar, tratar e reabilitar alterações no sistema musculoesquelético de animais, como fraturas, luxações, displasias e outras doenças ósseas e articulares. Entre os problemas ortopédicos mais comuns, as fraturas se destacam, podendo ocorrer por traumas, atropelamentos, quedas ou até doenças que fragilizam os ossos.

O que é uma fratura?

A fratura é a ruptura parcial ou total de um osso, causada geralmente por um impacto ou pressão excessiva. As fraturas podem afetar qualquer animal, sendo comuns em cães, gatos, cavalos e animais silvestres.


Classificação das Fraturas

As fraturas são classificadas de acordo com diversos critérios, como o tipo de linha de fratura, exposição do osso, número de fragmentos e localização. A seguir, veja os principais tipos:

1. Fratura Fechada

  • Descrição: A pele permanece intacta, sem exposição do osso.

  • Tratamento: Pode ser tratada com imobilização (talas ou gesso) em casos simples, mas muitas vezes exige cirurgia ortopédica com fixadores internos (como placas e parafusos) ou externos.


2. Fratura Exposta (Aberta)

  • Descrição: O osso fraturado rompe a pele, ficando exposto ao meio externo.

  • Tratamento: É uma urgência médica devido ao alto risco de infecção. Requer limpeza cirúrgica, antibióticos e geralmente cirurgia para estabilização com fixadores externos ou internos.


3. Fratura Transversa

  • Descrição: Linha da fratura é reta e perpendicular ao osso.

  • Tratamento: Geralmente requer cirurgia com placas e parafusos para alinhamento e estabilidade.


4. Fratura Oblíqua

  • Descrição: Linha da fratura em ângulo inclinado.

  • Tratamento: Pode ser tratada com pinos intramedulares ou placas, dependendo da estabilidade.


5. Fratura Espiral

  • Descrição: Linha helicoidal ao redor do osso.

  • Tratamento: Requer estabilização interna cuidadosa para impedir rotação do osso durante a cicatrização.


6. Fratura Cominutiva

  • Descrição: O osso se fragmenta em três ou mais partes.

  • Tratamento: Normalmente exige cirurgia complexa, com fixação interna e/ou externa, e pode precisar de enxertos ósseos em alguns casos.


7. Fratura em Galho Verde (Greenstick)

  • Descrição: Mais comum em filhotes, onde o osso entorta mas não se quebra completamente.

  • Tratamento: Muitas vezes pode ser tratada com imobilização, mas casos instáveis exigem cirurgia.


8. Fratura por Avulsão

  • Descrição: Um fragmento do osso se separa no ponto de inserção de um ligamento ou tendão.

  • Tratamento: Pode necessitar de reparo cirúrgico e fixação do fragmento.


9. Fratura Impactada

  • Descrição: As extremidades do osso se comprimem uma contra a outra.

  • Tratamento: Em alguns casos, pode-se tentar imobilização conservadora, mas o realinhamento cirúrgico é necessário se houver perda de função.


10. Fratura Patológica

  • Descrição: Causada por doenças que enfraquecem o osso, como tumores ou osteomielite.

  • Tratamento: O ideal é tratar a causa base (como o tumor) e estabilizar o osso com cirurgia. Prognóstico variável.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico envolve:

  • Exame clínico ortopédico

  • Radiografias

  • Em alguns casos, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM)


Tratamentos Ortodônticos em Veterinária

A escolha do tratamento depende de vários fatores, como:

  • Tipo de fratura

  • Idade e porte do animal

  • Presença de doenças associadas

  • Condições financeiras do tutor

Principais métodos:

  • Imobilização com talas ou gesso

  • Cirurgia com pinos intramedulares

  • Fixadores externos (como Ilizarov)

  • Placas e parafusos ortopédicos

  • Reposição de fragmentos e enxertos ósseos


Pós-operatório e Reabilitação

Após o tratamento da fratura, o animal precisa de repouso controlado, uso de anti-inflamatórios/analgésicos e muitas vezes de fisioterapia veterinária para recuperar a mobilidade e força muscular.


Conclusão

A ortopedia veterinária é essencial para garantir qualidade de vida e mobilidade aos animais acometidos por fraturas. Cada tipo de fratura exige uma abordagem específica, e o acompanhamento profissional é indispensável para uma recuperação completa. A atuação rápida e precisa do médico-veterinário faz toda a diferença no prognóstico e bem-estar dos pacientes.



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🐾 Cuidados Essenciais com Animais em Recuperação de Fraturas


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🐎 Relato de Caso Clínico – Abscedação em Equino

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🐎 Relato de Caso Clínico – Abscedação em Equino

Paciente: Cavalo Quarto de Milha, macho, 8 anos
Tutor: Produtor rural – Região de Salesópolis/SP

Motivo da consulta: Claudicação em membro posterior esquerdo, associada a inchaço progressivo na região glútea


Histórico Clínico:

O tutor relatou que o animal havia recebido uma aplicação intramuscular de penicilina benzatina, administrada por um funcionário da propriedade, 5 dias antes da consulta. Três dias após a aplicação, notou-se aumento de volume, calor e sensibilidade no local. O cavalo passou a apresentar dor ao toque, relutância em movimentar-se e mancar com intensidade variável.


Exame Físico:

  • Temperatura: 38,9ºC

  • Frequência cardíaca: 48 bpm

  • Frequência respiratória: 20 mrm

  • MM: Rosadas, tempo de preenchimento capilar normal

  • Avaliação local: Presença de edema firme e quente na musculatura glútea esquerda, com aproximadamente 20 cm de diâmetro. Dor à palpação, sem fistulização no momento.


Diagnóstico Presuntivo:

Abscesso pós-aplicação intramuscular.


Conduta Clínica:

Optou-se por iniciar terapia com anti-inflamatório não esteroidal (flunixin meglumine) e antibiótico de largo espectro (sulfatrimetoprim oral), além da aplicação local de compressas mornas para acelerar a maturação do abscesso.

Após 48 horas, foi observada amolecimento da área central e formação de ponto de flutuação. Realizou-se drenagem cirúrgica sob sedação leve (detomidina + butorfanol), seguida por lavagem abundante com solução fisiológica e instilação de iodo povidona diluído a 1%.

Foi orientado ao tutor que realizasse limpeza diária com solução antisséptica e mantivesse o animal em ambiente seco e limpo. A antibioticoterapia foi mantida por 7 dias.


Evolução:

A partir do terceiro dia pós-drenagem, observou-se melhora significativa da claudicação, redução do edema e ausência de secreção purulenta. No sétimo dia, a ferida apresentava tecido de granulação saudável e cicatrização satisfatória.


Discussão:

Abscedações em equinos, especialmente pós-injeção intramuscular, são frequentemente associadas a técnica inadequada de aplicação, escolha incorreta do fármaco ou falta de assepsia. A penicilina benzatina é sabidamente irritante para o tecido muscular equino e deve ser evitada, salvo com extremo cuidado.

A drenagem oportuna, aliada à antibioticoterapia e cuidados com o ambiente, são essenciais para a recuperação e prevenção de complicações mais graves, como celulite ou sepse.


Conclusão:

A abscedação, embora comum, pode comprometer seriamente o bem-estar e desempenho de cavalos atletas ou de trabalho. A orientação ao tutor quanto à administração correta de medicamentos e o pronto atendimento veterinário fazem toda a diferença no prognóstico.


Dr. Roque Antônio de Almeida Júnior
Médico Veterinário – CRMV-SP 23098
Atendimento domiciliar em Mogi das Cruzes e Região


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Para saber mais sobre essa condição, causas, sintomas e como agir, leia também:

Abscedação em Animais: O Que É, Causas, Sintomas e Tratamentos

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🚨 Obstrução Intestinal por Corpo Estranho em Cães: Entenda os Riscos, Sinais e Tratamentos

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A curiosidade dos cães é parte do seu charme — eles cheiram, mordem e brincam com tudo que encontram. Mas esse comportamento, quando não monitorado, pode levá-los a situações perigosas, como a ingestão de corpos estranhos. Esses objetos, aparentemente inofensivos, podem causar uma obstrução intestinal, condição grave que exige atendimento veterinário imediato.

Neste artigo, você vai entender:

  • O que é obstrução intestinal por corpo estranho

  • Quais objetos mais causam esse problema

  • Sintomas que o tutor deve observar

  • Como é feito o diagnóstico

  • Tratamento, cirurgia e recuperação

  • E, ao final, você pode conhecer o caso real do Thor, um pitbull que passou por isso e foi salvo a tempo!


🧠 O que é a obstrução intestinal por corpo estranho?

A obstrução intestinal ocorre quando um objeto impede a passagem do conteúdo pelo trato gastrointestinal, parcial ou totalmente. Esse bloqueio pode causar dor intensa, inflamação, necrose dos tecidos e, em casos mais graves, a morte do animal.

Ela pode ocorrer em diferentes partes do trato digestivo: estômago, intestino delgado ou intestino grosso.


🧩 Quais são os objetos mais perigosos?

Entre os corpos estranhos mais comuns ingeridos por cães, estão:

  • Ossos de galinha (e outros ossos cozidos): lascam facilmente e podem perfurar o trato gastrointestinal

  • Brinquedos pequenos ou quebrados

  • Meias e roupas íntimas

  • Ossos cozidos (que lascam e travam)

  • Tampinhas de garrafa

  • Pedras

  • Pedaços de plástico ou papelão

  • Elásticos, cordas, fios

  • Lacres de caixinhas de leite ou suco (como no caso do Thor)


⚠️ Sintomas de obstrução intestinal

Os sinais podem variar conforme o tipo de objeto e a região onde ele se alojou, mas os principais são:

  • Vômito (frequente ou em jato)

  • Perda de apetite

  • Letargia, prostração

  • Dor abdominal (o animal pode se curvar ou não permitir ser tocado)

  • Diarreia ou fezes pastosas

  • Ausência de evacuação (em casos mais avançados)

  • Desidratação

  • Salivação excessiva


🔍 Como é feito o diagnóstico?

O veterinário inicia com anamnese detalhada e exame físico. O relato do tutor pode ser decisivo, como quando ele menciona a ausência de evacuação, mudança comportamental ou possível ingestão de algum objeto.

Os exames mais comuns incluem:

  • Radiografia simples: pode identificar objetos metálicos, ossos ou pedras.

  • Radiografia com contraste baritado: usada quando o objeto é radiotransparente (como plásticos).

  • Ultrassonografia: útil para detectar dilatação intestinal e sinais de inflamação.

  • Exames de sangue: para avaliar a condição geral do animal e a presença de infecção.


🏥 Qual é o tratamento?

O tratamento depende do tipo e localização do corpo estranho. Em alguns casos muito leves, é possível induzir a eliminação natural com monitoramento.

Mas na maioria dos casos moderados a graves, como obstruções completas ou objetos perfurantes, a única solução é a cirurgia (enterotomia ou gastrotomia), que consiste na abertura do intestino ou estômago para remoção do objeto.


⏳ Tempo é vida!

O sucesso do tratamento depende diretamente da agilidade no atendimento. A demora pode causar:

  • Perfuração intestinal

  • Necrose (morte) de partes do intestino

  • Infecção generalizada (sepse)

  • Necessidade de ressecções intestinais (retirada de trechos do intestino)

  • Óbito


🐾 Recuperação pós-cirúrgica

Após a cirurgia, o animal precisa de cuidados específicos:

  • Internação para observação e hidratação

  • Antibióticos e analgésicos

  • Dieta leve e pastosa

  • Repouso e acompanhamento com o veterinário

O prognóstico é bom quando o atendimento é rápido e não há necrose intestinal.


🐶 Caso real: Thor e o lacre de leite

O pitbull Thor apresentou sinais de desânimo, vômito e fezes alteradas. Após o exame clínico e radiografias com contraste, descobriu-se que ele havia ingerido um lacre de caixinha de leite, causando uma obstrução intestinal. Ele passou por cirurgia e felizmente se recuperou bem!

👉 Clique aqui para ler o caso clínico completo do Thor


✅ Como prevenir?

  • Não deixe lixo ou restos de alimentos ao alcance do animal

  • Retire objetos pequenos ou quebrados do ambiente

  • Ofereça brinquedos resistentes e seguros, adequados ao porte

  • Supervise brincadeiras com objetos novos

  • Em caso de ingestão, não espere os sintomas aparecerem: procure um veterinário!


📞 Fale com um profissional

Se você suspeita que seu pet possa ter ingerido algo, entre em contato com um médico-veterinário imediatamente. A vida do seu animal pode depender da rapidez com que você age.

👉 Quer saber mais? Agende uma consulta domiciliar comigo em Mogi das Cruzes e região. 

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Um Tratamento Eficiente Para Diversas Doenças Veterinárias!

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N-Acetilcisteína (NAC) na Medicina Veterinária: Indicações e Benefícios

 

A N-acetilcisteína (NAC) é um derivado do aminoácido L-cisteína, amplamente utilizada na medicina veterinária devido às suas propriedades mucolíticas, antioxidantes e hepatoprotetoras. Seu mecanismo de ação envolve a quebra das ligações das mucoproteínas, tornando o muco mais fluido e facilitando sua eliminação, além de atuar na reposição do glutationa, um antioxidante essencial para a proteção celular.



Indicações da N-acetilcisteína em Animais

A NAC é utilizada em diferentes situações clínicas na medicina veterinária, incluindo:

1. Doenças Respiratórias

Devido ao seu efeito mucolítico, a NAC é frequentemente indicada para o tratamento de doenças respiratórias que envolvem acúmulo excessivo de muco, como:

  • Bronquite

  • Pneumonia

  • Traqueobronquite infecciosa (tosse dos canis)

  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em equinos

2. Intoxicações e Hepatopatias

A NAC é um dos principais antídotos na intoxicação por paracetamol em cães e gatos, ajudando a restaurar os níveis de glutationa hepática. Também é usada como protetora hepática em casos de:

  • Insuficiência hepática

  • Hepatites tóxicas

  • Intoxicações por agentes oxidantes

3. Uso como Antioxidante

A capacidade antioxidante da NAC é explorada para:

  • Redução do estresse oxidativo em doenças crônicas

  • Suporte no tratamento de doenças neurológicas e degenerativas

  • Auxílio na recuperação de tecidos lesionados

4. Suporte em Oftalmologia Veterinária

A NAC também pode ser utilizada no tratamento de algumas doenças oculares, como:

  • Ceratoconjuntivite seca (olho seco)

  • Úlceras de córnea com componente inflamatório

Administração e Dosagem

A NAC pode ser administrada por via oral, intravenosa ou inalatória, dependendo da condição tratada. As doses variam de acordo com a espécie e o quadro clínico, sendo essencial a prescrição e o acompanhamento por um médico veterinário.

Efeitos Colaterais e Contraindicações

A NAC é geralmente bem tolerada, mas pode causar efeitos adversos em alguns animais, como:

  • Náuseas e vômitos (especialmente na administração oral)

  • Reações alérgicas raras

  • Broncoespasmo em animais com sensibilidade respiratória

A administração intravenosa deve ser feita com cautela e em infusão lenta para evitar reações adversas.

Conclusão

A N-acetilcisteína (NAC) é uma substância versátil e de grande importância na medicina veterinária, sendo utilizada para o tratamento de doenças respiratórias, hepáticas, intoxicações e como antioxidante. Seu uso deve ser sempre orientado por um veterinário para garantir segurança e eficácia no tratamento.


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Otite em Cães: Como Identificar e Tratar o Problema de Ouvidos

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 Otite em Cães: Causas, Sintomas e Como Tratar

A otite em cães é uma condição comum que afeta os ouvidos dos nossos pets, podendo causar desconforto significativo e, se não tratada corretamente, levar a complicações mais graves. Como tutores de animais, é essencial estar atento aos sinais dessa doença para proporcionar o alívio necessário ao seu amigo peludo.



O que é Otite?

A otite canina é uma inflamação do ouvido, geralmente dividida em três tipos: otite externa (que afeta a parte externa do ouvido), otite média (que atinge a região do tímpano) e otite interna (que pode atingir as estruturas internas do ouvido). A forma mais comum é a otite externa.

Causas da Otite em Cães

A otite pode ser causada por diversos fatores, incluindo:

  1. Infecções bacterianas ou fúngicas: As infecções são as causas mais frequentes de otite, e o ambiente úmido dentro do ouvido do cão pode ser um terreno fértil para o crescimento de bactérias e fungos.

  2. Alergias: Alergias alimentares ou ambientais podem contribuir para a inflamação do ouvido, causando a otite.

  3. Presença de ácaros ou parasitas: O acúmulo de ácaros no ouvido pode causar irritação e inflamação.

  4. Corpo estranho no ouvido: Às vezes, os cães podem colocar objetos ou sujeira no ouvido durante brincadeiras ao ar livre, o que pode resultar em otite.

  5. Excesso de cera: A produção excessiva de cera no ouvido do animal também pode contribuir para o desenvolvimento da condição.

Sintomas da Otite em Cães

Fique atento aos sinais de otite em seu cachorro. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  • Coceira intensa nos ouvidos

  • Sacudir a cabeça constantemente

  • Inclinar a cabeça para um lado

  • Vermelhidão ou inchaço na parte externa do ouvido

  • Mau odor no ouvido

  • Secreção ou secreções anormais

  • Dor ao tocar o ouvido

Como Prevenir a Otite?

Embora não seja possível prevenir totalmente a otite, algumas práticas podem ajudar a reduzir o risco:

  • Higiene regular dos ouvidos: Limpar os ouvidos do seu cão com produtos apropriados e indicados pelo veterinário ajuda a evitar o acúmulo de sujeira e cera.

  • Evitar banhos frequentes ou em locais úmidos: Se o seu cão tem tendência a desenvolver otite, evite banhos excessivos e certifique-se de secar bem os ouvidos após atividades aquáticas.

  • Monitorar alergias: Se o seu cachorro sofre de alergias, consulte seu veterinário para controlar a condição e prevenir problemas no ouvido.

Como Tratar a Otite em Cães?

Se o seu cão apresentar sintomas de otite, é importante procurar um veterinário o mais rápido possível. O tratamento pode variar dependendo da gravidade e da causa da condição, mas geralmente envolve:

  • Antibióticos ou antifúngicos: Para tratar infecções bacterianas ou fúngicas.

  • Medicamentos para alergias: Se a causa for uma reação alérgica, o veterinário pode recomendar antihistamínicos ou outros tratamentos.

  • Limpeza do ouvido: O veterinário pode realizar uma limpeza adequada para remover o excesso de cera ou secreções.

  • Analgésicos: Para aliviar a dor, se necessário.

Conclusão

A otite é uma condição tratável, mas é fundamental diagnosticar e tratar o problema o quanto antes para evitar complicações. Mantenha a saúde auditiva do seu cão em dia e, ao perceber qualquer sinal de desconforto, busque a orientação de um profissional veterinário. O cuidado preventivo é essencial para a saúde geral do seu pet, e, com a atenção adequada, a otite pode ser controlada de forma eficaz.


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"O Segredo da Digestão dos Cavalos: Como o Ceco Transforma Fibras em Energia

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 Vamos entender detalhadamente o que acontece quando um cavalo ingere fibras e como elas interagem com as bactérias intestinais.



1️⃣ Ingestão e Mastigação

Quando o cavalo consome fibras (como capim ou feno), ele mastiga o alimento para reduzi-lo a partículas menores. A mastigação também mistura a fibra com saliva, que contém enzimas e bicarbonato, ajudando a umedecer o alimento e a regular o pH do estômago.

2️⃣ Estômago: Início da Digestão

Diferente de humanos, o estômago do cavalo é pequeno e tem um trânsito rápido. A digestão química das fibras não ocorre aqui, pois não há bactérias fermentadoras no estômago. No entanto, ácidos gástricos começam a atuar na quebra de algumas proteínas.

3️⃣ Intestino Delgado: Absorção de Nutrientes Simples

No intestino delgado, ocorrem as principais absorções de açúcares, proteínas e gorduras. Mas as fibras não são quebradas aqui, pois os cavalos não produzem enzimas suficientes para digeri-las. Assim, elas passam praticamente intactas para o intestino grosso.

4️⃣ Ceco: Fermentação Bacteriana das Fibras

Aqui acontece a parte mais importante! O ceco é um órgão de fermentação, funcionando como um grande tanque onde bactérias e protozoários especializados quebram as fibras.

As bactérias intestinais produzem enzimas chamadas celulases, que quebram a celulose e hemicelulose das fibras vegetais. Esse processo libera ácidos graxos voláteis (AGVs), que são a principal fonte de energia para o cavalo!

Os principais ácidos graxos voláteis produzidos são:
Acetato – Fornece energia imediata para os músculos.
Propionato – Pode ser convertido em glicose pelo fígado.
Butirato – Importante para a saúde intestinal e regeneração celular.

💡 Ou seja, as fibras não servem para alimentar as bactérias, mas sim para que as bactérias quebrem e liberem energia para o cavalo!

5️⃣ Cólon: Absorção Final

Após a fermentação no ceco, os ácidos graxos voláteis são absorvidos no cólon, garantindo energia contínua para o cavalo. O cólon também absorve água, ajudando a formar fezes bem hidratadas.

6️⃣ Eliminação das Fibras Não Aproveitadas

O que não foi digerido ou fermentado no ceco e cólon é eliminado nas fezes. Isso inclui fibras muito resistentes, lignina e restos de bactérias mortas.


Resumo do Processo

1️⃣ O cavalo ingere fibras (capim, feno) 🌿
2️⃣ A mastigação mistura com saliva 💦
3️⃣ No estômago, ocorrem poucas mudanças 🚫
4️⃣ No intestino delgado, a fibra segue intacta ➡️
5️⃣ No ceco, bactérias fermentam a fibra e produzem energia 🔥
6️⃣ No cólon, ácidos graxos voláteis são absorvidos ⚡
7️⃣ O que sobra é eliminado nas fezes 💩


Esse processo mostra por que cavalos precisam de uma dieta rica em fibras! Se não há fibra suficiente, as bactérias boas do ceco podem morrer, causando desequilíbrios, cólicas e até laminite.

Se tiver mais dúvidas, entre em contato ( drdosanaimais@gmail.com  )! 🐴💚



👉 Quer saber mais? Agende uma consulta domiciliar comigo em Mogi das Cruzes e região. 

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